Hoje à tarde começou o julgamento do último capítulo da denúncia. Antes, os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto leram seus votos sobre o item sete da acusação, que trata do crime de lavagem de dinheiro.
Logo em seguida, Joaquim Barbosa começou a julgar o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do PT José Genoino, acusados de formar uma quadrilha com o empresário Marcos Valério e seus ex-sócios.
Confira como foi a sessão desta quarta-feira
19h14 - Sessão é encerrada no STF. Joaquim Barbosa retoma a leitura do capítulo sobre formação de quadrilha na quinta-feira (18/10).
19h05 - O relator relembra a viagem de alguns réus à Portugal, onde acordos financeiros foram realizados.
18h43 - Joaquim Barbosa lê documento para comprovar que tudo o que ocorria no diretório do Partido dos Trabalhadores era controlado por José Dirceu.
18h21 - Joaquim Barbosa começa leitura sobre o item dois da denúncia do Ministério Público, que trata do crime de formação de quadrilha. Os réus nessa etapa são: José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil; José Genoino, ex-presidente do PT; Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido; o publicitário Marcos Valério e seus sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz; as funcionárias Simone Vasconcelos e Geiza Dias; a antiga cúpula do Banco Rural, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna tenório. Valério também responde nesse tópico por falsidade ideológica.
18h20 - "Marcos Valério é um profissional do crime", critica Joaquim Barbosa.
18h20 - Ministros decidem e marcam sessão extra para a próxima terça-feira.
18h17 - Lewandowski contesta sessão extra. Presidente do STF, Ayres Britto, consulta ministros para saber se concordam com mais uma sessão.
18h14 - Joaquim Barbosa sugere que seja feita uma sessão extra na próxima terça-feira para garantir que o julgamento do mensalão termine na próxima semana. Ministros discutem.
18h13 - Ministros retomam sessão no STF.
17h08 - Sessão é suspensa para intervalo.
17h07 - Concluída a análise do item sete: 5x5 no caso de Paulo Rocha, João Magno e Anderson Adauto. Portanto, empate. Definição só no fim do julgamento. Em relação aos réus Professor Luizinho, Jose Luiz Alves e Anita Leocádia o placar foi unânime pela absolvição quanto à lavagem de dinheiro.
17h03 - Ayres Britto: "Estamos fazendo um julgamento rigorosamente jurídico. Tem consequência política porque excomunga certo modo de fazer política", afirma.
16h57 - "O pagamento era feito de várias formas, em várias agências, de SP, de Brasília, ou por malas de dinheiro, ou por caixas de sapato", critica Ayres Britto. "Esses fatos estão com as vísceras expostas. Eles gritam. Cegar é golpear a própria sociedade", afirma o presidente da Corte.
16h54 - Joaquim Barbosa pede a palavra e diz que a essa altura do julgamento não há dúvidas de que Marcos Valério firmou om acordo com o PT "para ser a lavanderia, ou um duto através do qual qualquer tipo de ilicitude poderia ser feito". "Ele, Marcos Valério, estaria pronto a praticar", completa.
16h52 - "Que estranho. As empresas de publicidade existem para prestar serviços a terceiros e serem remuneradas. Aqui é o contrário, as empresas é que abasteciam os partidos", critica o presidente da Corte.
[SAIBAMAIS]16h47 - Há empate para os réus Anderson Adauto, Paulo Rocha e João Magno. Os três possuem cinco votos pela condenação por lavagem de dinheiro.
16h45 - Celso de Melo termina seu voto. Presidente Ayres Brito lê seu voto e já diz logo no início que segue o ministro relator, condenando os três réus Anderson Adauto, João Magno e Paulo Rocha. Anita Locária, Professor Luizinho e José Luiz Alves também são absolvidos pelo presidente da Corte.
16h22 - O placar em relação aos réus Paulo Rocha, Anderson Adauto e João Magno é de 5x4 pela absolvição. Caso Ayres Britto vote pela condenação, haverá empate no plenário do Supremo.
16h19 - Ministro Celso de Melo começa a votar. Logo no início, ele diz que condena os mesmo réus que condenou o relator Joaquim Barbosa: Paulo Rocha, João magno e Anderson Adauto.
16h18 - Ele condena os réus Paulo Rocha, Anderson Adauto e João Magno.
16h17 - Para o ministro, o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto também tinha consciência da origem ilícita do dinheiro.
16h10 - As provas comprovam transferências de recursos de Marcos Valério para o parlamentar João Magno, segundo Gilmar Mendes.
16h04 - Se todos esses elementos não são suficienters para demonstrar o conhecimento desse parlamentar [da origem do dinheiro], penso que a Corte exige do Ministério Público uma prova diabólica", completou.
16h03 - "Paulo Rocha tinha plena consciência da origem do dinheiro recebido", critica Gilmar Mendes.
15h48 - Gilmar Mendes diz, logo no início do seu voto, que concorda com a absolvição de Anita Leocádia, Professor Luizinho e José Luiz Alves, acusados do crime de lavagem de dinheiro.
15h39 - Gilmar Mendes inicia seu voto sobre o crime de lavagem de dinheiro.
15h30 - O relator do processo, Joaquim Barbosa, também reconsidera a posição inicial e condena Duda Mendonça e Zilmar por evasão de divisas. Após Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa voltarem atrás e condenarem Duda Mendonça, placar ficou em 7x3 pela absolvição de Duda.
15h26 - O voto do ministro, porém, não é suficiente para alterar o resultado. Os dois estão absolvidos do crime.
15h24 - "Quero reajustar meu voto sobre os réus Duda Mendonça e Zilmar Fernandes e acusá-los por evasão de divisas", afirma o ministro.
15h19 - Nesse item, o publicitário Duda Mendonça foi absolvido da acusação de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. " "Confesso que voltei para o meu gabinete incomodado com questões fáticas e jurídicas", disse Gilmar Mendes.
15h13 - Gilmar Mendes inicia seu voto sobre o crime de lavagem de dinheiro. Ele pede para fazer observações a respeito do item votado anteriormente que trata do crime de evasão de divisas.
15h09 - Antes, os ministros vão finalizar o item sobre lavagem de dinheiro. Ainda faltam votar Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto.
15h08 - Eles vão começar, ainda hoje, a leitura dos votos sobre o crime de formação de quadrilha, que tem como réus: José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil; José Genoino, ex-presidente do PT; o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares; Marcos Valério e seus sócios, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach; as funcoionárias das agências, Geiza Dias e Simone Vasconcelos; antigos dirigentes do Banco Rural, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.
15h07 - Ministros iniciam sessão no STF.