Os ministros do Supremo Tribunal Federal fizeram a dosimetria de réus na sessão desta quinta-feira (9/11). O presidente, Ayres Britto, tenta acelerar a fase final para proclamar o resultado antes de sua aposentadoria no fim da próxima semana. O ritmo dos debates acalorados, no entanto, torna indefinida a data da conclusão.
Veja como foi a sessão desta quinta:
19h30 - Ministros encerram sessão.
19h23 - Ayres Britto acompanha o voto do relator.
19h21 - Rosa Weber acompanha o revisor. Luís Fux, Gilmar Mendes e Celso de Mello acompanham o relator.
19h18 - Demais minostros votam. Lewandowski sugere dois anos, dois meses, 20 dias de reclusão, além de 12 dias-multa.
19h17 - Joaquim Barbosa sugere pena de três anos, cinco meses e 20 dias, além de 68 dias-multa para o crime de evasão de divisas.
19h13 - Joaquim Barbosa inicia dosimetria sobre o crime de evasão de divisas em relação a Simone Vasconcelos.
19h09 - Advogado de Rogério Tolentino pede a palavra de novo no plenário.
19h04 - Voto do relator prevalece. Por enquanto, a maioria é pelo voto de Joaquim Barbosa, que fixa pena de cinco anos, além de 110 dias-multa para Simone Vasconcelos. Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia não votaram porque não estão no plenário. Fica para segunda-feira o voto deles.
18h53 - Demais ministros votam. Revisor estabelece pena de três anos e 4 meses de reclusão, além de 12 dias-multa.
18h51 - Barbosa lê, agora, o crime de lavagem de dinheiro, no qual sugere a pena de cinco anos, além de 110 dias multa, porém cada dia correspondente a cinco salários mínimos, não dez como estava sendo em relação aos outros réus Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
18h50 - Maioria dos ministros vota pela pena de quatro anos e dois meses de reclusão, além de 110 dias-multa para Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira da SMP, pelo crime de corrupção ativa.
18h42 - Celso de Mello acompanha o ministro Marco Aurélio Mello e sugere pena de cinco anos e dez meses. Ayres Britto acompanha o relator.
18h34 - Rosa Weber acompanha o relator. Dias Tóffoli e Cármen Lúcia seguem o revisor. Gilmar Mendes vota como o relator. Marco Aurélio Melo fixa a pena para Simone Vasconcelos por corrupção ativa em três anos e seis meses de reclusão.
18h30 - Ministro revisor Lewandowski lê seu voto. Ele fixa pena em um ano, 11 meses e 10 dias de reclusão.
18h25 - Demais ministros votam.
18h22 - Barbosa estabelece pena para Simone por corrupção ativa em quatro anos e dois meses de reclusão, além de 110 dias-multa.
18h18 - Para o crime de formação de quadrilha, dosimetria de Simone Vasconcelos fica em um ano e oito meses. Ministros declaram prescrita pena de Simone Vasconcelos por quadrilha. Barbosa fala, agora, do crime de corrupção ativa.
18h14 - Ayres Britto também acompanha o relator.
18h10 - Ministro Celso de Mello acompanha o voto de Marco Aurélio. Barbosa ganhou fama de rigoroso. Mas, hoje já houve dois casos em que ele aplicou pena que prescreveria e Marco Aurélio tornou a punição mais grave.
18h08 - Joaquim Barbosa interfere e fala sobre aplicação de penas em relação a réus subordinados.
18h05 - Luiz Fux segue o relator. Marco Aurélio Mello lê sua dosimetria: dois anos e três meses.
18h02 - O primeiro crime para fazer a dosimetria é o de formação de quadrilha. Joaquim Barbosa fixa pena de um ano e oito meses para Simone Vasconcelos. Foi decretada a prescrição da pena.
18h01 - Barbosa diz que vai começar a definir a pena de "Simone Tolentino". Misturou Simone Vasconcelos e Rogério Tolentino. "É o cansaço", explica.
17h59 - Ministros retomam sessão no STF.
16h59 - Sessão é suspensa para intervalo. Na volta, os ministros irão rever a dosimetria do crime de lavagem de dinheiro.
16h55 - Demais ministros votam. Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello acompanham o relator. Ayres Britto também seguem o relator.
16h53 - Pena é fixada em três anos, além de 110 dias-multa, para o crime de corrupção ativa de Rogério Tolentino.
16h47 - Joaquim Barbosa inicia dosimetria do crime de corrupção relativa ao réu Rogério Tolentino.
16h44 - O adovgado de Rogério Tolentino pede a palavra no plenário para destacar que o réu foi condenado por apenas um crime de lavagem de dinheiro. Ministros suspendem a discussão sobre o item para analisar a ponderação feita pelo advogado.
16h40 - Na dosimetria, ele fixa a pena em cinco anos, dez meses além de 133 dias-multa pelo crime de lavagem de dinheiro em relação ao réu Rogério Tolentino.
16h37 - Crime analisado agora por Joaquim Barbosa é o de lavagem de dinheiro em relação ao réu Rogério Tolentino.
16h35 - Luís Fux e Gilmar Mendes seguem o voto do relator. Marco Aurélio Mello sugere outra pena: fixa 2 anos 3 meses. Demais seguem Marco Aurélio e voto é vencido.
16h32 - Pena para o réu é fixada em dois anos de reclusão. "Declaro prescrita a pena", diz Barbosa. Ministros votam.
16h31 - Joaquim Barbosa faz dosimetria, agora, do crime de formação de quadrilha em relação ao réu Rogério Tolentino.
16h40 - Pena final de Cristiano Paz ficou em 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão. Esse total poderá ser reavaliado no fim do julgamento.
16h29 - Celso de Mello e Ayres Britto também acompanham o relator. Pena é fixada, então, em cinco anos, dez meses de reclusão, além de 180 dias multa para o crime de corrupção ativa em relação a partidos políticos.
16h27 - Rosa Weber, Luís Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes acompanham o relator.
16h25 - Lewandowski fixa pena de dois anos, 11 meses de reclusão, mais 15 dias-multa.
16h22 - O relator sugere uma pena de cinco anos e dez meses de reclusão, além de 180 dias-multa, cada uma no valor de dez salários mínimos, para o crime de corrupção ativa em relação a partidos políticos. Demais ministros votam.
16h14 - Barbosa passa a fazer a dosimetria para o crime de corrupção ativa em relação a quatro partidos políticos.
16h133 - Pena para Cristiano Paz em relação ao crime de lavagem de dinheiro fica estabelecida em cinco anos, dez meses, além de 166 dias-multa.
16h09 - Rosa Weber e Cármen Lúcia acompanham o revisor. Luiz Fux e Gilmar Mendes acompanham o relator. Celso de Mello e Ayres Britto acompanham o relator.
16h04 - Demais ministros votam. Lewandowski sugere pena de cinco anos e quatro meses de reclusão, além de 17 dias-multa.
16h02 - Barbosa inicia dosimetria do crime de lavagem de dinheiro do réu Cristiano Paz e sugere pena de cinco anos e dez meses de reclusão, além de 166 dias-multa.
15h57 - Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes acompanham o relator. Demais ministros votam como o relator e sendo assim a pena é fixada em três anos, dez meses e 20 dias, além de 20 dias-multa.
15h53 - Demais ministros votam. Revisor estabelece pena de dois anos e 11 meses de reclusão, além de 15 dias-multa.
1h50 - Barbosa inicia dosimetria sobre o crime de peculato no Banco do Brasil em relação ao réu Cristiano Paz. Ele fixa a pena em três anos, dez meses e 20 dias de reclusão, além de 190 dias-multa.
15h46 - Pena para Cristiano Paz em relação ao crime de corrupção ativa no Banco do Brasil fica, então, em dois anos e oito meses de reclusão, além de 180 dias-multa. Pena de Cristiano já passa de 10 anos.
15h43 - Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli acompanham o voto do revisor. Luiz Fux acompanha o relator. Marco Aurélio Mello e Ayres Britto acompanham o relator.
15h42 - Pena fixada por Lewandowski para o crime de corrupção ativa no Banco do Brasil fica em 1 ano e oito meses de reclusão, além de 15 dias-multa. Demais ministros votam.
15h35 - "Salto, então, o trecho e vou ao que interessa", diz Lewandowski depois que Ayres Britto fez uma interrupção, preocupado com o tempo. O revisor lia um dos depoimentos de Cristiano Paz.
15h25 - O revisor lê depoimentos sobre antecedentes de Cristiano Paz.
15h15 - Ricardo Lewandowski lê sua dosimetria sobre o crime de corrupção ativa nos contratos com o Banco do Brasil.
15h12 - Barbosa sugere pena de dois anos e oito meses de reclusão, além de 180 dias-multa. Neste crime, todos os ministros votam. Peluso, que votou antes de se aposentar, fixou a pena em dois anos e 30 dias- multa.
15h08 - Relator continua dosimetria, agora sobre o crime de corrupção ativa no Banco do Brasil em relação ao réu Cristiano Paz.
15h06 - "Atravessamos uma quadra que se apresenta às vezes até surrealista de inversão de valores", diz Marco Aurélio sobre critérios aplicados no STF. Após um voto alongado, ele acompanha o relator. Por unanimidade, a pena definitica ficou em três anos, além de 180 dias-multa para Cristiano Paz em relação ao crime de peculato na Câmara dos Deputados.
14h48 - Ministros debatem sobre dosimetria de Cristiano Paz.
14h45 - Celso de Mello diz que precisa se ausentar do plenário por aproximadamente 1 hora. Ele adianta seu voto e acompanha o relator.
14h43 - Relator sugere pena de três anos, além de 180 dias multa, cada dia no valor de 10 salários mínimos.
14h40 - Barbosa passa a examinar o crime de peculato na Câmara dos Deputados.
14h38 - Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto acompanham o relator.
14h37 - O relator sugere uma pena de dois anos, seis meses, além de 100 dias-multa para o crime de corrupção ativa na Câmara.
14h32 - Barbosa passa, então, a examinar o crime de corrupção ativa de Cristiano Paz na Câmara dos Deputados. O crime seria o pagamento de R$ 50 mil, por meio de cheques da SMP, ao ex-presidente da Câmara dos Deputado na época dos fatos, João Paulo Cunha.
14h31 - Marco Aurélio Mello sugere pena de dois anos para Cristiano Paz. Ayres Britto, Celso de Mello e Luiz Fux acompanham o relator.
14h28 - Sobre formação de quadrilha, Barbosa sugere pena de dois anos e três meses para Cristiano Paz.
14h26 - Primeiro crime a ser calculado é o de formação de quadrilha.
14h25 - Ministros discutem novamente sobre o que será lido, ou não, pelo relator Joaquim Barbosa antes de falar da pena sugerida para cada réu.
14h19 - Joaquim Barbosa passa a examinar a dosimetria da pena do réu Cristiano Paz, ex-sócio de Valério, condenado por formação quadrilha, corrupção ativa e peculato na Câmara dos Deputados, corrupção ativa e peculato no Banco do Brasil, além de lavagem de dinheiro e um novo crime de corrupção ativa em relação aos quatro partidos políticos.
14h18 - Depois de muita divergência em plenário, ministros fixam pena de Ramon Hollerbach por evasão de divisas em três anos e oito meses. Soma das penas de Hollerbach chega a 29 anos, 7 meses e 20 dias de cadeia. No fim do julgamento, pena pode ser reavaliada
14h16 - ;Não há no plenário juiz com intuito de passar a mão na cabeça de delinquente;, diz Marco Aurélio Mello. Sessão começou cedo e com polêmica.
14h00 - STF começa a decidir sobre a pena de Ramon Hollerbach pelo crime de evasão de divisas.
13h45 - Ministros inicia sessão de hoje, às 13h45. O julgamento estava marcado para começar às 13h hoje.