José Dirceu, apontado como chefe da quadrilha do mensalão, foi se entregar à Polícia Federal, no bairro da Lapa, em São Paulo. Uma das principais lideranças políticas e peça-chave na eleição do presidente Lula ao Palácio do Planalto.
Dirceu, segundo fontes, comentou durante o percurso que "não merecia isso" e que "se sentia constrangido". Magoado, afirmou, também, que sempre trabalhou para que o Brasil tivesse uma democracia plena e respeitasse as suas leis.
Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.
Em nota, o ex-ministro da Casa Civil afirmou que vai "cumprir o que manda a Constituição e a lei". Ele também afirma ser inocente e que protestará sobre a condenação. "Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria", escreveu, em carta aberta.