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Advogados tentam nova cartada no STF para mudar penas de mensaleiros

Detidos na Papuda começam a apresentar recursos em série ao Supremo. José Genoino passa mal e pede prisão domiciliar

postado em 18/11/2013 07:10
Genoino chega a Brasília para começar a cumprir a sentença: defesa quer deputado em prisão domiciliar
A falta de informações precisas nas ordens de prisão expedidas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, reforça a estratégia de defesa dos 11 condenados que estão presos em Brasília, na tentativa de obter a mudança do regime de cumprimento da pena e a transferência dos detentos para outras cidades. Entre as petições de réus do mensalão, que já começaram a chegar à Corte, chama a atenção a apresentada pela defesa do ex-presidente do PT José Genoino, que é cardiopata e ;passou muito mal;, conforme relatou seu advogado, no Complexo Penitenciário da Papuda, onde está preso desde a noite de sábado.

[SAIBAMAIS]Deputado federal licenciado, Genoino, 67 anos, submeteu-se à cirurgia cardíaca em julho, quando sua aorta ascendente acabou substituída por um tubo, e pediu aposentadoria na Câmara. Na petição, protocolada de forma eletrônica, o advogado Luiz Fernando Pacheco pede a prisão domiciliar de Genoino. Ele juntou o laudo de três médicos que atestam o estado debilitado de saúde do parlamentar ; a prisão dos mensaleiros foi um dos principais assuntos debatidos ontem nas redes sociais.



;Situações de cansaço e de esgotamento contribuem para a piora de uma pessoa que tem doença coronariana, independentemente do uso de medicamentos ou da dieta que esteja seguindo;, diz o médico Fernando Augusto da Costa, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e diretor do Instituto Paulista de Doenças Cardiovasculares.

Marcos Valério é um dos sete condenados que quer cumprir a pena em Minas Gerais. José Dirceu tentará transferência para SPJá o cardiologista Dante Giorgio, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, acredita que ;tudo depende do tipo de cirurgia que foi feito e das condições clínicas do paciente;. ;Conheço o caso de um homem que operou na quarta-feira e no sábado foi dirigindo seu carro de São Paulo a Mato Grosso do Sul. Ou seja, não existe um diagnóstico padrão;, afirmou.

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