OsNomesDoMensalao

Alves: laudo da UnB não influenciará decisão sobre aposentadoria de Genoino

O ex-presidente do PT está preso desde 15 de novembro. Ele passou mal e foi internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal com suspeita de infarto

postado em 27/11/2013 11:48
Henrique Eduardo Alves: o laudo que saiu foi no tocante à prisão de Genoino
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reiterou há pouco que a decisão sobre a aposentadoria do deputado José Genoino (PT-SP) não sofrerá qualquer influência da análise médica feita pelo Hospital Universitário de Brasília, a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), que descartou a gravidade do estado de saúde do parlamentar. O laudo da perícia médica feita por profissionais da Câmara deve ser entregue nesta quarta-feira (27/11) à Mesa Diretora e indicará se o parlamentar tem condições de continuar exercendo a função ou deve ser aposentado por invalidez.

;O laudo que saiu ontem [26] foi no tocante à prisão dele. O nosso é para efeito de torná-lo inválido para o exercício da profissão. São dois focos diferentes e o nosso tem mais profundidade e tem mais gravidade;, destacou o presidente da Câmara. ;Vamos aguardar a manifestação que dirá o resultado, o procedimento e as razões. É decisão grave considerar uma pessoa inválida. Tem que ter muita responsabilidade;, completou.

[SAIBAMAIS]Genoino está preso desde o dia 15 de novembro, quando foi condenado pelo STF no caso mensalão. O ex-presidente do PT passou mal e foi internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal com suspeita de infarto. O parlamentar cumpre agora prisão domiciliar e aguarda o resultado do pedido de aposentadoria por invalidez.



Na Câmara, a Mesa Diretora mantém os passos regimentais para instaurar o processo de cassação do parlamentar, independentemente do pedido de aposentadoria. O PT pediu vista do processo que pode suspender o mandato de Genoino, obrigando a Casa a aguardar o período de duas sessões para retomar o procedimento.

A primeira sessão ocorreu na terça-feira (26/11), e o prazo será cumprido se hoje os deputados mantiverem a sessão ordinária deliberativa, mas há o temor de que não ocorra votação, o que pode adiar a decisão sobre a cassação para a próxima semana.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação