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Três condenados ainda aguardam decisões do STF para cumprir as penas

Ex-deputado Roberto Jefferson não sabe se vai para a cadeia ou se poderá cumprir pena em prisão domiciliar. Outros condenados também esperam manifestação do STF

postado em 08/01/2014 07:20
Além do deputado federal e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), três condenados do mensalão ainda aguardam decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) para começar a cumprir as penas. Falta apenas acolher ou não o pedido de prisão domiciliar e expedir o mandado para concluir o caso do ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson, conhecido como o delator do esquema. Mas a definição deve ficar para fevereiro, já que o presidente da Suprema Corte e relator do caso, Joaquim Barbosa, saiu de férias ontem. O doleiro Breno Fischberg e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu vão esperar ainda mais, porque dependem do julgamento dos embargos infringentes, que só devem ser julgados em maio ou em junho.

Jefferson foi condenado a 7 anos de prisão e quer cumprir a pena em casa devido ao tratamento contra um câncer

As férias de Barbosa devem afetar ; além do caso de Jefferson e de Cunha ; outra decisão pendente à execução das penas do mensalão: a transferência pedida pelo empresário e operador do esquema, Marcos Valério, do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para um presídio de Belo Horizonte. Barbosa iniciou o recesso ontem e voltará apenas no mês que vem. Os trabalhos do tribunal serão reabertos em 3 de fevereiro. A ministra Cármen Lúcia assumiu ontem, interinamente, o comando da Corte. Ficará até o dia 19, quando será substituída pelo vice-presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski.



Durante o período de recesso do Judiciário, os ministros só tomam decisões urgentes, como a apreciação de habeas corpus apresentados por presos. Assim, é provável que os magistrados que se revezarão no plantão aguardem a chegada de Barbosa para deliberar sobre os pedidos de prisão domiciliar de Jefferson e a transferência de Valério, que, teoricamente, não são considerados urgentes.

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