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Na web, assessoria de Jefferson ironiza regalias de Delúbio Soares

Defesa do delator da compra de votos diz que ele precisa de cuidados especiais. Nas redes sociais, assessoria do condenado ironiza regalias de Delúbio Soares

postado em 01/03/2014 06:08


Jefferson, segundo a assessoria dele, ainda não pode receber visita de parentes,

Preso desde segunda-feira, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) pediu novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para cumprir a pena em prisão domiciliar. A defesa do delator do escândalo do mensalão protocolou ontem, na Suprema Corte, um ofício no qual solicita que o plenário dê uma palavra final sobre a possibilidade de ele ficar em casa. Jefferson alega necessidade de cuidados médicos especiais e alimentação diferenciada. Ele passou por cirurgia de retirada de um câncer no pâncreas, em 2012.

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[SAIBAMAIS] Em uma rede social, assessores do ex-presidente do PTB ironizaram a notícia veiculada pela imprensa de que presos do mensalão receberam regalias no Complexo da Papuda e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em Brasília. Usando o perfil de Jefferson, a assessoria dele, sem mencionar nomes, se referiu à suspeita de que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares teve direito a uma feijoada no CPP. ;Informação da assessoria: preso há cinco dias, Roberto Jefferson não pôde ainda receber a visita de qualquer familiar. Que dirá comer feijoada;, destacou no Twitter.

Condenado a 7 anos e 14 dias de cadeia em regime semiaberto, Roberto Jefferson está detido no Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói (região metropolitana do Rio). O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, rejeitou pedido de prisão domiciliar de Jefferson, depois de receber dois documentos que atestaram que o sentenciado estava em condições de ir para um presídio. O primeiro, um laudo assinado por médicos do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que apontou não haver mais sinais da doença no petebista. Depois, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer favorável à prisão do condenado com base em informações da Justiça do Rio de Janeiro, que atestou haver no estado presídios em condições de recebê-lo.

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