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Com fim da Ação Penal 470, militantes do PT fazem churrasco ao lado do STF

O grupo estava "celebrando" a vitória na última fase do julgamento, quando condenados conseguiram rever parte das penas

postado em 17/03/2014 06:00

Joana Saragoça (no centro, de preto), filha de Dirceu, com militantes: acampamento desmontado depois de quatro meses ao lado do Supremo

Três dias após o fim do julgamento da Ação Penal 470, mais conhecida como mensalão, os militantes do Partido dos Trabalhadores decidiram desmontar o acampamento ao lado da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), apelidada pelos petistas de ;trincheira da resistência;. O fim das atividades foi ;celebrado; com um churrasco no começo da tarde de ontem, preparado pelos petistas no local. O convescote celebrava também as vitórias obtidas pela defesa dos réus no julgamento dos chamados embargos infringentes. Na última quinta, o Supremo inocentou o ex-deputado João Paulo Cunha do crime de lavagem de dinheiro. No fim de fevereiro, José Dirceu, Delúbio Soares, Genoino e outros cinco condenados conseguiram reverter a condenação por formação de quadrilha.



O aniversário de 68 anos de José Dirceu, comemorado ontem, também foi lembrado nos discursos feitos. Dirceu esteve representado pela assessora política, a historiadora Maria Alice Vieira, e pela filha, Joana Saragoça, de 24 anos. ;A última vez que eu o vi foi na quarta-feira antes do carnaval, antes da votação dos infringentes. Ele estava muito animado, e a notícia que eu tive da minha madrasta e da minha irmã, que o viram depois, é de que ele ficou aliviado. Considero um passo importante;, disse Joana ao Correio. Ela contou que só terá contato com Dirceu nesta quarta-feira, quando pretende parabenizá-lo. Ainda segundo ela, Dirceu e os outros petistas na Papuda costumavam pedir informações sobre o acampamento, montado inicialmente na entrada do presídio. ;Para eles, era uma alegria saber que havia uma juventude que estava ao lado deles, que lembrava da história deles;, afirmou. A jovem preferiu não comentar o fato de ter de passar o aniversário longe do pai. ;Legal não é, né?;

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