postado em 11/06/2012 21:49
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta segunda-feira (11/6), no Rio de Janeiro, o debate em torno de uma nova institucionalidade para a gestão das florestas no Brasil, aproximando a área ambiental de outras agendas também importantes para o país, como a agrícola.;Nós precisamos avançar no sentido de conter essas barreiras de uma história de polarização, em torno da criação de uma nova história de convergência entre as agendas de desenvolvimento e ambientais que levem exatamente à sustentabilidade desse desenvolvimento;, disse, ao final do primeiro dia do ciclo de debates Brasil Sustentável ; O Caminho para o Desenvolvimento, evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente que vai até a próxima quinta-feira (14), na capital fluminense.
Para Izabella Teixeira, é necessário ampliar a interlocução entre o setor público com o setor privado e o social. ;A transparência nos atos, na informação, no conhecimento científico, tudo isso servirá para dar maior robustez às políticas florestais e, particularmente, ter uma solução para uma participação mais determinante da economia florestal no desenvolvimento do país;, observou.
Os debates do evento giram em torno de temas comuns à agenda ambiental, como economia, reciclagem, consumo e florestas. Os painéis antecedem as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio%2b20), que começa na quarta-feira (13).
Mais cedo, na abertura do ciclo de debates, quando o tema abordado foi O Contexto das Unidades de Conservação nas Metas Globais de Biodiversidade para 2020, a ministra disse que as discussões sobre ecossistemas marinhos terão papel especial na Rio%2b20. "Pessoalmente, aposto nos debates sobre oceanos, assunto de grande relevância na agenda ambiental e que precisa ser discutido de forma global, com representantes governamentais e sociais de todo o mundo", disse.
No Brasil, Izabella destacou a necessidade de aperfeiçoar o trabalho realizado nos centros de excelência e pesquisa ligados diretamente ao tema. "Precisamos trabalhar uma visão mais estruturada de pesquisas de médio e longo prazos e, por outro lado, priorizar a gestão dos ecossistemas marinhos e costeiros".