Rio mais 20

Mísseis e canhões antiaéreos estão posicionados para impedir ameaças

postado em 15/06/2012 13:10
Rio de Janeiro ; Baterias antiaéreas, com mísseis e canhões, localizadas na região do Riocentro, são a última linha de defesa da Aeronáutica brasileira para impedir ameaças aéreas aos chefes de Estado e Governo reunidos no local para a Rio%2b20, entre os próximos dias 20 e 22. Segundo o chefe do Centro de Operações do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), coronel Fábio Pinheiro, o sistema de defesa tem possibilidade de atingir alvos nos céus a até 10 mil pés (cerca de 3 mil metros) de altura, num raio de 8 quilômetros. ;Eles vão nos apoiar em caso de alguma necessidade;, disse.

Mas mesmo antes de chegar à zona do Riocentro, qualquer ameaça terá que passar por um sistema de defesa que inclui caças supersônicos americanos F-5 com canhão e caças brasileiros Super Tucano A-29 com canhões, além de helicópteros AH-2 Sabre russos e H-60 Blackhawk americanos, ambos equipados com canhões. A Força Aérea conta ainda com uma aeronave radar de fabricação brasileira E-99, capaz de detectar alvos em baixa altitude, e um veículo aéreo não-tripulado de fabricação israelense RQ-450, equipado com câmeras infravermelhas capazes de transmitir imagens em tempo real, dia e noite, para auxiliar na segurança terrestre.



Para garantir a segurança durante a Reunião de Cúpula da Conferência, que reunirá mais de 100 chefes de Estado e Governo, na próxima semana, a Aeronáutica também dividiu o espaço aéreo carioca em três zonas de restrição. A primeira, a zona vermelha, terá um raio de 4 quilômetros a partir do Riocentro, na qual será proibida a circulação de qualquer aeronave, do dia 16 até o dia 23. Apenas aeronaves médicas, de defesa e de segurança estão autorizadas a voar nesta área.

A segunda, a área amarela, terá um raio de 14 quilômetros a partir do Riocentro, estão permitidos apenas os aviões comerciais de linhas regulares que estejam em pouso ou decolagem nos aeroportos Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont, além das aeronaves de segurança. As restrições vão valer desde uma hora antes de cada encontro dos chefes de Estado até duas horas depois.

A terceira, a área âmbar, tem as mesmas restrições da área amarela, mas ela se posiciona sobre a zona hoteleira carioca (Barra da Tijuca e zona sul) e valerá nos horários em que os chefes de Estado e Governo não estiverem reunidos no Riocentro (ou seja, de noite e início da manhã).

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