Rio mais 20

Crea-RJ aproveita a Rio+20 para monitorar qualidade do ar da cidade carioca

postado em 15/06/2012 18:45
Rio de Janeiro ; Até o fim da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-RJ), fará o monitoramento da qualidade do ar da cidade. A aferição está sendo feita no Aterro do Flamengo, onde ocorre a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência e tem o objetivo de saber se o nível de partículas em suspensão está de acordo com as exigências de proteção do meio ambiente.

[SAIBAMAIS]"Vamos fazer uma medição científica por meio dos nossos técnicos da área meteorológica e com isso dar essa informação diariamente ao final do dia para a cidade como um todo, para que todos fiquem sabendo em que pé se encontra a qualidade do ar", disse o presidente do conselho, Agostinho Guerreiro.

Ele ressaltou que não só na capital fluminense, como também em outras grandes cidades como São Paulo e Porto Alegre, houve uma piora na qualidade do ar, em virtude dos gases poluentes lançados pelas grandes fábricas e pelos automóveis. "A gente já tem um estudo preliminar mostrando que houve uma piora, sobretudo no aumento do volume de ônibus para o transporte coletivo;, declarou.

Em contrapartida, o gerente de Monitoramento do Ar da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marcos Pereira, assegurou que a qualidade do ar do Rio de Janeiro varia de boa a regular. De acordo com ele, a medição é das oito estações de monitoramento do ar espalhadas pela cidade. "Essas estações são capazes de monitorar, na sua maioria, material particulado, que são as partículas inaláveis, além de dióxido de enxofre e monóxido de carbono. Hoje, na cidade do Rio de Janeiro, a gente fica com a qualidade do ar de boa a regular na maior parte do tempo", disse.

O projeto Monitorar-Rio, da prefeitura, tem oito estações fixas e uma móvel. Elas monitoram o ar durante 24 horas e estão localizas no centro, e nos bairros de Copacabana, na zona sul, Tijuca e São Cristóvão, na zona norte. Em dezembro, foram inauguradas as estações de Irajá, Campo Grande, Bangu e Pedra de Guaratiba, na zona oeste da cidade.



O Crea-RJ também aproveitou o evento para lançar uma cartilha com as propostas e compromissos da entidade, como segurança alimentar, economia verde, combate à fome e à pobreza, entre outros temas. Cerca de 2 mil exemplares do livreto foram distribuídos. Guerreiro disse que a cartilha contém ainda dados técnicos que mostram as mudanças ambientais da cidade desde a Rio92 até a Rio%2b20.

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