postado em 22/03/2013 08:00
Na casa do corretor de imóveis Antônio Salvador, 60 anos, não há um pingo d;água desperdiçado. Mesmo que ela venha do vaso sanitário, do chuveiro ou da pia da cozinha, tudo é reaproveitado. Mas, antes, passa por um processo complexo em uma miniestação de tratamento residencial. ;As águas da pia, da lavanderia e do banheiro saem 80% mais limpas;, explica. O resultado é uma água pronta para ajudar na irrigação dos 40 pés de uva e das plantas no quintal do seu Antônio. Ele instalou o sistema em 2001 em substituição à fossa negra, que ;contamina o solo e o lençol freático e dá um monte de bicho e barata;.
A revendedora do produto em Brasília, Hermi Pires, revela que a miniestação também é adotada na indústria e no comércio. ;A água pode ser reutilizada na descarga, no resfriamento do ar-condicionado, na produção de concreto, na lavagem de pisos e até veículos;, esclarece Hermi. O investimento, no entanto, é alto. Varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil para uma residência.