postado em 24/06/2013 13:15
A 37; Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, reunido de 16 a 27 de junho em Phnom Penh, no Camboja, decidiu que Brasília terá de apresentar, até 1; de fevereiro de 2014, ao Centro do Patrimônio Mundial, as propostas de desenvolvimento da infraestrutura ao redor do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, da mesma forma que a Estratégia de Transporte Público. A proposta deverá ser revisada e, o governo, impedido de fazer obras ou assumir compromissos de aprovação antes de o projeto passar pelo crivo da Unesco.
Também foi estipulado o mesmo prazo (1; de fevereiro de 2014) para que o país apresente um relatório de progresso e, até 1; de fevereiro de 2015, para que entregue o relatório atualizado sobre o estado de conservação de Brasília, a ser avaliado pela 39; edição do comitê.
O Comitê do Patrimônio Mundial avaliou o estado de conservação de Brasília e se mostrou preocupado com a falta de encaminhamento das recomendações feitas pelas missões de monitoramento reativo que já passaram pela capital, em aspectos legais, técnicos e institucionais. A última missão esteve na cidade em 2012. Além disso, o conselho solicitou a conclusão da revisão do Plano de Preservação da Área Urbana de Brasília, com a garantia de que as disposições sejam incluídas para conservar e proteger o sítio do Patrimônio Mundial; e a garantia da existência de regulações para o uso de espaços públicos.
A delegação brasileira explicou que, no momento da realização do monitoramento realizado em 2012, o Iphan não havia recebido os projetos para as intervenções no entorno do estádio. Os projetos só foram apresentados ao instituto há pouco tempo pelo governo local, incluindo documentos como o projeto paisagístico; os sistemas de acesso para pedestres, incluindo túneis sob o Eixo Monumental; o sistema viário e cicloviário, inclusive estacionamentos e calçadas; o projeto paisagístico de recuperação do projeto inicial de Roberto Burle Marx perto da Torre de Televisão; as ciclovias no Eixo Monumental, inclusive sinalização e interseções; e os sistemas de baias de ônibus e equipamentos adjuntos (pontos, sanitários e sinalização).
Com informações da Unesco e do Iphan