Ser Sustentável

Foto interativa exibe receitas de iguarias feitas com sabores do cerrado

Projeto auxilia comunidades agrícolas a explorar de forma sustentável os produtos típicos da flora do Distrito Federal e do Entorno, com geração de renda e conservação

postado em 11/09/2013 08:00
[VIDEO1]

Jatobá, Araticum, Cagaita, Buriti. O cerrado é um bioma rico na diversidade de suas espécies, mas esse potencial ainda é pouco explorado, tanto pela falta de conhecimento de produtores quanto de consumidores. Para mudar um pouco esse cenário, o projeto Pequisação leva a comunidades agrícolas do Distrito Federal e do Entorno informações sobre a produção e o aproveitamento de frutos regionais.

A iniciativa surgiu com a professora Janaina Diniz, do câmpus de Planaltina da Universidade de Brasília (UnB), que busca dar continuidade a um projeto acadêmico anterior. ;Eu tinha trabalhado no doutorado com agregação de valor a um produto do extrativismo vegetal na Amazônia (castanha-do-brasil) e queria continuar com a temática da pesquisa, porém, no bioma cerrado, já que estava começando a carreira na UnB e no Centro-Oeste;, explica.



[SAIBAMAIS]Assim, em 2010, em parceria com a UnB, a Emater-DF, a Embrapa Cerrados, o Instituto Federal de Brasília (IFB) e a Universidade Católica de Brasília, o projeto iniciou suas atividades. Em dois anos, mais de 130 famílias foram auxiliadas com o trabalho em três comunidades selecionadas para o desenvolvimento da pesquisa-ação: Assentamento Colônia I, em Padre Bernardo (GO); Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina; e o Pré-Assentamento Monjolo, também em Planaltina.

O foco do trabalho é a cadeia produtiva de frutos com o objetivo de estimular o extrativismo sustentável de algumas espécies nativas em áreas de agicultura familiar da região. O resultado é a conservação do bioma e a complementação de renda dessas famílias, a partir da comercialização e do aproveitamento desses alimentos.

A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação