postado em 24/09/2013 16:55
Rio de Janeiro - Representantes do governo, da iniciativa privada, da academia e do terceiro setor, além de especialistas, discutem questões relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade, nesta terça-feira (24/9), durante o 6; Congresso Internacional Sustentável 2013, realizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o evento é baseado no documento Visão Brasil 2050, lançado pela entidade na Rio%2b20, e tem o objetivo de debater a agenda de ações das empresas até 2020 para garantir a sustentabilidade do país nos próximos 37 anos.
[SAIBAMAIS]O conselheiro sênior do World Business Council for Sustainable Development Philippe Joubert destacou a importância das empresas agirem logo para solucionar os problemas ambientais. ;Por isso foi lançado o projeto. Determinamos nove áreas, como mudanças climáticas, água e sustentabilidade, e para cada uma delas estamos escrevendo objetivos prioritários que devem acontecer de 20 em 20 anos;, explicou.
O presidente no Brasil da companhia Alcoa, Franklin Feder, enfatizou a necessidade de se garantir para a iniciativa privada um papel de protagonista na adoção de boas práticas. ;Começando com a ética, a integridade, e voltado para a criação de empregos, de oportunidades. Se não houver ética, essa questão da sustentabilidade não se desenvolve numa empresa;, ressaltou.
Para o professor de relações internacionais da Universidade de São Paulo José Eli da Veiga, de uma forma geral, a governança voltada à sustentabilidade ainda precisa se aproximar da governança para o desenvolvimento, que, segundo ele, estão separadas desde a Conferência de Estocolmo, em 1972. ;Os Objetivos do Milênio não tinham praticamente nada para brigar pela sustentabilidade e agora os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável estãoformando uma discussão multilateral que vai pegar fogo na próxima assembléia geral da ONU;, exemplifica.
A jornalista viajou a convite do CEBDS