postado em 23/10/2013 09:23
Uma das sugestões do texto final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, chamado O futuro que queremos, é que as organizações passem a considerar informações socioambientais em seus relatórios periódicos. Da mesma forma que as análises financeiras já se consolidaram no cotidiano das companhias, a ideia é que os relatórios de sustentabilidade sigam a mesma tendência. E, aos poucos, começam a ganhar coro no Brasil. É o que afirma o diretor do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio%2b), Rômulo Paes de Sousa. ;O uso é crescente apesar de a legislação não estabelecer isso como critério obrigatório;, avalia.
Para ele, a empresa que divulga suas informações para o público externo mostra segurança sobre o que é dito e cria uma imagem positiva, focada na transparência. ;É uma atitude positiva, bem-vinda, que estimula o mercado a ser mais exigente;, conclui Sousa.
No Distrito Federal, a prática ainda está longe de recorrente. Mas o Banco de Brasília publica dados de sua atuação ambiental desde 2006, num documento chamado Balanço Social. Há dois anos, ele passou a se chamar Relatório de Sustentabilidade, com a criação de uma superintendência voltada para a gestão responsável, e a ser divulgado na internet. A gerente de desenvolvimento regional, Célia Amaral, 49 anos, explica que o relatório começou a ser elaborado para cumprir com a Lei n; 2.928, de 2002, que exige a publicação anual de iniciativas sustentáveis pelos órgãos públicos. ;O objetivo é sensibilizar tanto o público interno quanto o externo sobre a necessidade da preservação do meio ambiente e para dar transparência para as ações do banco.;
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