postado em 23/10/2013 09:38
O tamanho reduzido da fábrica de velas em Sobradinho não impediu José Acreíldo de Andrade, 54 anos, de cumprir as obrigações ambientais. O microempresário lembra bem dos três anos em que insistiu no Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para conseguir a licença de funcionamento. ;Ficamos parados e só há seis meses começamos a trabalhar. Demorou todo esse tempo porque não existem fiscais para orientar as pessoas;, desabafa.
José explica que precisou tirar o licenciamento ambiental pois a indústria trabalha com parafina, componente altamente inflamável ; apesar de ser 100% reaproveitável e com geração pequena de resíduo. Após adequar o projeto da fábrica às normas, desembolsar R$ 400 para pagar taxas e esperar três anos, o microempresário se sente realizado por ter iniciado as atividades sem pendências com o meio ambiente. ;O licenciamento é uma certidão de que você é amigo da natureza; isso é maravilhoso;, afirma.
O exemplo de José ilustra a situação dos empreendedores do Distrito Federal no cumprimento das exigências ambientais. A pesquisa da Fibra Boas práticas socioambientais desenvolvidas pelas empresas do DF constatou que o atendimento à legislação é um dos principais estímulos para que o empresário tome iniciativas responsáveis e que a maior dificuldade enfrentada no processo é o alto custo para se adequar às normas ; e o excesso de burocracias. Mesmo assim, 62% cumprem as exigências.
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