Com mais de um ano e meio de obras paradas, o Serviço de Limpeza Urbano (SLU) definiu um novo prazo para a entrega do aterro sanitário de Samambaia, que substituirá o Lixão da Estrutural, o maior da América Latina. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) previa que a obra fosse concluída em 2 de agosto, mas agora o aterro só deve ficar pronto em meados de setembro.
De acordo com o diretor do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), Gastão Ramos, o maior lixão a céu aberto do país só pode ser desativado quando o aterro sanitário de Samambaia estiver concluído, junto a um conjunto de ações complementares. Uma delas é a coleta seletiva, que já funciona no DF, segundo ele.
O motivo para o atraso, explica Gastão, é o andamento da licitação do aterro e a necessidade de fazer alguns ajustes com a equipe técnica que participa da mudança.
O lixão é o maior da América Latina e fica a 15 km de Brasília. No local, são despejadas 8,7 mil toneladas diárias, produzidas por todas as cidades do Distrito Federal. Desde meados da década de 1960, ele já acumulou 30 milhões de toneladas em lixo.
O primeiro aterro sanitário do DF terá área de 32 hectares e receberá um volume diária de 2.3 toneladas de compostos, separados anteriormente por cooperativas de coleta de lixo.
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