Rosane Garcia
postado em 05/04/2013 16:50
Recapeamento das vias, construção de ciclovias e calçadas e a formação de um comitê para discutir o transporte público (veja os mapas). É tempo de mobilidade urbana no Park Way. Conforme informação repassada à coluna Viva Cerrado pela presidente da Associação Park Way Residencial, Flávia Ribeiro da Luz, ontem (3/4), a Administração Regional do bairro promoveu uma reunião em sua sede para dar conta das obras que estão planejadas para o local.Embora o Park Way, principalmente as áreas do Aeroporto e do Núcleo Bandeirante, se destaque como uma das regiões com elevada densidade de cobertura vegetal, essas iniciativas anunciadas são esperadas há muito pela comunidade. Grande parte dos moradores gosta de andar de bicicleta e de fazer caminhadas. Mas há poucos espaços adequados para a prática dessas atividades, sem exposição ao risco natural imposto pelo trânsito de automóveis particulares.
Confirmadas e realizadas as medidas planejadas pela Administração Regional, o bairro ganhará uma nova expressão. Atualmente, o belo paisagismo local, principalmente da área próxima ao Aeroporto Internacional JK, se deve aos moradores e a resistência da coletividade à implantação de espaços comerciais.
Em relação ao transporte, a situação é muito precária. Que o digam os trabalhadores das residências (empregados domésticos, jardineiros, caseiros e outras categorias). Para ilustrar, basta conferir com aqueles que são empregados em residências nos últimos lotes do Conjunto 15 da Quadra 17. A mais próxima parada de ônibus fica a cerca de 1,5km de distância dos lotes 1 e 2. Imagine o quanto é dramática a vida para aqueles que prestam serviço às residências no lotes seguintes do mesmo conjunto, tanto no período chuvoso, quanto na seca.
Diaristas ouvidas pela coluna sugerem como solução a implantação de linhas semelhantes ao transporte de vizinhança, em horários de maior movimento ; a partir das 7h e, à tarde, a partir das 14h ; quando estão chegando ao trabalho e no intervalo de retorno para casa. Elas reconhecem que em outros intervalos de tempo é baixo o número de passageiros por quilômetro rodado, alegação constante das empresas, para reduzir a frota.No entanto, acreditam que a cada meia hora, tanto pela manhã, quanto à tarde, haveria um atendimento satisfatório ao trabalhadores.