Eu, Estudante
postado em 03/11/2019 20:14
Abraham Weintrau concedeu entrevista coletiva de imprensa na noite deste domingo (3) após o término do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. Questionado sobre o impacto da gestão Bolsonaro no Enem, o ministro da Educação afirmou que ele se traduz no êxito da edição.
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"O governo Bolsonaro teve influência, claro que teve influencia. É a cara do governo Bolsonaro porque deu certo, a despeito de ficar em baixo da chuva de fake news por seis meses", afirmou. "Foi o Enem com o maior baixo custo por aluno. Foi o mais baixo de problemas. É a cara de gestão e da responsabilidade que a gente busca dar ao governo de Jair Bolsonaro", declarou.
Weintraub também comemorou o fato de os temas das questões não estarem sendo alvo de críticas. "O que mostra que somos republicanos e buscamos atender a população como um todo." O ministro gostou do tema da redação, considerou-o adequado. O ministro contou que teve acesso à prova apenas hoje e aprovou o teor.
"O objetivo do Enem não é polemizar, nem doutrinar. É selecionar as pessoas mais capacitadas, e isso foi planamente atendido." Segundo Weintraub, apesar do registro de problemas, como falta de luz e inundação, em geral, pode-se dizer que o exame foi "um sucesso absoluto", pois as questões atingiram só 0,5% dos participantes.
O total de eliminações também foi considerado "baixíssimo": foram 376 pessoas ficaram de fora do exame, por questões como deixar o celular tocar, bater boca, recusar-se a passar por processo de identificação, entre outras.
Punição à vista
Jornalistas perguntaram ainda sobre o vazamento dos textos motivadores da proposta de redação. Uma foto da página que continha os textos motivadores circulou pelas redes sociais logo após o início da aplicação da prova.
Weintraub garantiu que isso não afetou os participantes, que já tinham começado o teste. No entanto, ele quer a punição da pessoa responsável pelo vazamento. Tudo indica que ele partiu de alguém envolvido na aplicação do exame, que pegou a prova de algum participante que faltou.
"Acho as punições no Brasi leves. Vamos em todas as instâncias, vamos fazer tudo para essa pessoa se arrepender amargamente de um dia ter vindo ao mundo", afirmou o ministro. Mas ponderou que fará tudo dentro do que é permitido no país. "Não estamos no Império Romano, não existe nem empalamento nem crucificação."
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