Enem

Estudantes prejudicados com correção do Enem têm até 10h para mandar e-mail

As notificações devem ser enviadas ao órgão pelo e-mail enem2019@inep.gov.br, com nome completo e CPF

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) vai receber até as 10h desta segunda-feira (20/1) relatos de estudantes que se sentiram prejudicados com a correção dos gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. As notificações devem ser enviadas ao órgão pelo e-mail enem2019@inep.gov.br, com nome completo e CPF.

 

O desempenho no Enem é critério para concorrer no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece 237 mil vagas em universidades federais em todo o País. O período de inscrições foi mantido: vai de terça-feira (21/1) a sexta-feira (24/1).

 

Até a manhã de sábado, 18, o MEC e o Inep não sabiam informar quantas pessoas poderiam ter sido atingidas, mas admitiram o erro em ao menos quatro provas de Viçosa (MG). O governo não descartou que as falhas possam ter ocorrido em outros Estados e afirmou que investiga o caso. Um balanço sobre o número de estudantes atingidos deve ser divulgado no início da noite desta segunda-feira, mas ainda não há um horário divulgado.

 

De acordo com o Inep, 3,9 milhões de pessoas fizeram as provas nos dias 3 e 10 de novembro. A princípio, o erro havia atingido apenas a correção de gabaritos do 2º dia, quando houve provas de Ciências da Natureza e Matemática. Neste domingo, 19, o Inep afirmou que a revisão será feita nos dois dias do exame.

 

Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o erro atingiu "alguma coisa como 0,1%" dos candidatos que prestaram o exame - o equivalente a 3,9 mil candidatos. Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter afetado "até" 1% - 39 mil pessoas. Ao fim, afirmou que "não chega a 9 mil".

 

Além do Sisu, a nota do Enem pode ser usada na seleção de outras universidades, incluindo instituições em Portugal, e também em programas de apoio do governo - como o Prouni, que oferece bolsas de estudo parciais e integrais em universidades particulares, e o Fies, que financia o pagamento de mensalidades