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Histórias de vida divertem os estudantes na Bienal do Livro

postado em 17/08/2012 20:00
Um contador de histórias inveterado. Assim é Júlio Emílio Braz, autor convidado do estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na Bienal do Livro de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, 17. Com cerca de 200 livros publicados em 32 anos de carreira, ele arrancou gargalhadas da plateia ao revelar passagens de sua vida, recheadas de bom humor. ;Vi que seria escritor no primário ainda, quando um colega de turma me pagou para eu escrever a redação dele;, brincou. Braz apresentou a obra Sikulume e outros contos africanos, na qual registra histórias da tradição oral do continente. ;O preconceito racial me incentivou a escrever esse livro;, disse, em um raro momento de seriedade. São sete lendas repletas de magia, coragem, amor e superação. A que dá título à obra mostra a angústia de um filho rejeitado que se lança em várias conquistas em busca do reconhecimento paterno. À tarde, professores participaram de um bate-papo com Eva Furnari, com o tema A imagem nos livros infantis. Autora da personagem Bruxinha Zuzu, ela possui diversos títulos apenas com ilustrações, sem texto. ;Crianças sabem ler imagens desde muito pequenas, bem antes de serem alfabetizadas;, comentou Eva. Entre os destaques do estande do FNDE, no último fim de semana da Bienal, estão o escritor Tino Freitas, com a obra Controle remoto, e a ilustradora Luna Vicente, que fará uma oficina com massinhas.

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