Durante três dias, os participantes irão debater as realidades e desafios enfrentados pelos trabalhadores de bibliotecas de cada um dos países participantes. Na abertura do encontro, a ministra da Educação da Colômbia, María Fernanda Campo, falou da importância da biblioteca escolar na aprendizagem e de como o assunto poderá ser debatido nos próximos dias.
"O encontro vai permitir conhecer, em primeira mão, as experiências de outras partes do mundo e compartilhar o aprendizado e práticas docentes", disse María Fernanda. A ministra defendeu o fortalecimento da Rede Internacional de Bibliotecas Escolares e a criação de uma rede nacional. "Vamos tentar construir essa rede que tanto nos interessa, porque a leitura e a escrita também são veículos de paz".
A ministra da Cultura da Colômbia, Mariana Garcés Córdoba, também participou da abertura do encontro e falou da necessidade de ampliar o índice de leitura no país. Entre os colombianos, a média atual é 1,6 livro por ano, bem menor do que no Peru, onde a população tem uma leitura média anual de três livros. No Brasil, a média geral anual de leitura em 2011 foi quatro livros, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada no ano passado pelo Instituto Pró-Livro.
"Queremos aumentar o acesso ao livro e aprender com as experiências de outros países, na construção de bibliotecas escolares que tenham espaços adequados e atrativos para desenvolver o hábito da leitura", disse Mariana.