postado em 29/07/2013 16:47
O Distrito Federal e São Paulo foram as únicas unidades da federação com índice alto em educação, com 0,742 e 0,719, respectivamente. Os dados são do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O pior desempenho foi o de estado de Alagoas, com o índice de 0,520, considerado médio. Nenhuma unidade da federação alcançou desempenho muito alto (confira o ranking abaixo).O componente de educação foi o que mais avançou na composição do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) brasileiro nos últimos anos de acordo com o levantamento. Entre 1991 e 2010, o índice passou de 0,278 para 0,637. Ainda assim, ele é o menor do que os outros dois componentes que fazem parte do cálculo - longevidade e renda. De acordo com o levantamento, essa alta é puxada pelo aumento do fluxo escolar de crianças e jovens, que atingiu 156% no período.
Entre os municípios, apenas cinco atingiram o índice muito alto de desenvolvimento: Águas de São Pedro (SP), com 0,825; São Caetano do Sul (SP), com 0,811; Santos (SP), com 0,807; Vitória (ES), com 0,805; e Florianópolis (SC), com 0,800.
[SAIBAMAIS]A pesquisa também traz dados sobre o acesso à educação básica no país. Entre 1991 a 2010 a população adulta com ensino fundamental concluído passou de 30,1% para 54,9% e mais de 90% das crianças entre 5 e 6 anos frequentam a escola. O número de jovens de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental também aumentou de 36,8% para 84,9%. Apesar disso, o levantamento mostra que 40% da população entre 15 e 17 anos não tem ensino fundamental completo e 59% dos jovens de 18 a 20 anos não têm ensino médio completo.
Entre 2000 e 2010, o componente educação de 65% dos municípios cresceram acima da média nacional. Hoje, grande parte dos municípios que estão acima da média nacional ficam no Sul e Sudeste do país. Nessas regiões, mais de 50% das cidades têm IDHM educação nas faixas de médio e alto desenvolvimento. Norte e Nordeste ainda têm mais de 90% dos municípios nas faixas de baixo e muito baixo desenvolvimento humano no subíndice de educação. No Centro-Oeste, o quadro também está longe do ideal: 90% dos municípios estão nas faixas médio e baixo desenvolvimento.
Confira as mudanças no IDH Educação brasileiro, entre 1991 e 2010:
Brasília
Na capital federal, o componente de educação é de 0,742, está na faixa de alto desenvolvimento humano. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 24,44%. Já a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 14,93% entre 2000 e 2010. Apesar disso, quase 30% da população de 18 anos ou mais não tem ensino fundamental completo. O melhor índice está entre as crianças de 5 a 6 anos, faixa etária em que ensino em Brasília está praticamente universalizado: 92? da população frequenta a escola.
Veja o ranking dos estados: