postado em 05/08/2013 11:10

Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável pelo programa Caminho da Escola, mostram que, em 2012, dos 11.994 veículos pagos com recursos do governo federal, 1.294 tinham plataforma de acessibilidade. O investimento nesse item foi de R$ 159,1 milhões.
A concepção de veículos escolares acessíveis, até então inexistentes no mercado nacional, mobilizou o FNDE a buscar soluções com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e fabricantes. O objetivo era chegar a um novo conceito de veículo para atender, ao mesmo tempo, a mobilidade e a multifuncionalidade. O modelo criado e aprovado é de um veículo pequeno para rodar em estradas pavimentadas, com capacidade de transportar até 26 estudantes sentados e equipado com plataforma elevatória, boxe para acomodação de cadeiras de rodas com seu ocupante ou cão guia, poltronas com cinto de segurança subabdominal, sistema de comunicação para alunos com deficiência visual ou auditiva, comunicação visual interna e externa (símbolos específicos) e sinalização tátil, além de informações e orientações para os usuários.
A aquisição de parte do ônibus segue o critério de .
Bicicletas ; Em 2010, o programa Caminho da Escola foi ampliado, com a entrega de bicicletas escolares. Elas atendem estudantes que fazem trajetos de 3 a 15 quilômetros entre a residência e a escola ou entre a residência e o ponto no qual o aluno embarca no ônibus escolar.
A bicicleta é padronizada, em dois tamanhos (aros 20 e 26), tem quadro reforçado, selim anatômico, paralamas, bagageiro traseiro e descanso lateral, além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e pedais. Acompanha a bicicleta, uma bomba manual para calibrar os pneus, ferramentas de montagem e regulagem e capacete.

Caminho da Escola ; Criado em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa tem entre os objetivos renovar a frota de veículos escolares (ônibus e embarcações), garantir a segurança e a qualidade do transporte dos estudantes e contribuir com a redução da evasão escolar. O programa também visa à padronização dos veículos, a redução dos preços e o aumento da transparência nas aquisições.
Estados e prefeituras podem comprar os veículos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com assistência financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR) ou com recursos próprios. As secretarias de Educação podem aderir aos pregões promovidos pelo FNDE para obter melhores preços dos veículos.