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Instituições particulares de ensino vão colaborar no cumprimento de metas

postado em 07/04/2014 09:48

Representantes das instituições particulares de ensino comprometeram-se a colaborar no cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em . Segundo carta assinada pelas entidades, representantes do ensino superior privado, as instituições comprometem-se a ampliar a oferta de educação a distância (EAD) e expandir o ensino superior com a inclusão dos menos favorecidos economicamente.

Além disso, comprometeram-se a ;apoiar a preparação de gestores educacionais para torná-los aptos a educar pessoas para um mundo em que a inovação é uma questão central e cada vez mais relacionada com as tecnologias digitais;, diz a carta.

Outro ponto é a meta de eliminar os indicadores provisórios de avaliação e de regulação, em especial o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), ;que ferem as disposições da Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), [Lei 10.861/04];, diz a carta. A questão é das entidades. Veja o .

A carta foi assinada ontem (5), no encerramento do VII Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, que ocorreu em Maceió, em Alagoas. O tema do encontro foi Ensino Superior e Novas Tecnologias: Caminhos e Desafios. Segundo o documento, os compromissos devem ser colocados em prática em articulação com o governo.

O ministro da Educação, Henrique Paim, participou do encontro e ressaltou o papel das instituições no cumprimento do PNE. As instituições concentram a maior parte das matrículas no ensino superior ; pouco mais de 70%. Têm portanto, segundo o ministro, destaque também na formação de professores e na inclusão pelo aumento de matrículas.

O ministro disse que o governo compromete-se a incentivar programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O primeiro oferece bolsas integrais e parciais nas instituições privadas e o segundo, financiamento estudantil a juros baixos. De acordo com Paim, 35% das matrículas no setor dependem do esforço estatal, ou seja, 2 milhões de estudantes recebem algum subsídio de políticas governamentais.

Paim também reforçou a importância da aprovação do o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), necessário, segundo ele, para liberação do Fies a estudantes da graduação EAD.

As entidades, que criticam o projeto do Insaes na forma como está redigido, não incluíram esse compromisso na carta. Tampouco consta a adoção de políticas afirmativas para a inclusão de ;grupos historicamente desfavorecidos; no ensino superior, como consta no PNE. Ao tratar da inclusão no documento, as entidades tratam apenas da questão econômica.

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