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Brasil ocupa últimas posições em ranking internacional de educação

postado em 08/05/2014 11:37

O Brasil está na 38; posição de um total de 40 países e territórios avaliados pelo ranking internacional de educação da Pearson, empresa de desenvolvimento de soluções para a área. O país ganha penas de México e Indonésia. No topo do ranking estão Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong (China).

O estudo The Learning Curve 2014 (A Curva de Aprendizado 2014), publicado nesta quinta-feira (8/5), classifica o desempenho educacional de 39 países e de Hong Kong a partir de fatores relacionados às mudanças de desempenhos globais de educação e à importância das habilidades pessoais para o século 21. O Brasil subiu uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012.

Mesmo com a escalada de uma posição no ranking, o Brasil está entre os que registraram queda no índice de desempenho escolar e habilidades cognitivas, ao lado de Argentina e México, que também estão no grupo das seis nações com a maior variação negativa em relação à média global ; essa lista inclui ainda Tailândia, Colômbia e Indonésia. Apesar do fraco desempenho, economias emergentes, como o Brasil e a Indonésia, mostraram aumento no investimento em educação.

As primeiras posições no ranking de Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong foram relacionadas a uma cultura de responsabilidade, que significa que professores, alunos e pais tomam a responsabilidade pela educação e a sociedade como um todo valoriza os docentes e as escolas muito mais do que em outras partes do mundo.

Uma das surpresas do ranking foi a queda da Finlândia da 1; para a 5; posição. A principal causa foi a diminuição registrada nos conhecimentos de matemática e de ciências. O Reino Unido, por outro lado, se manteve na 6; posição, por ter alcançado a melhor pontuação nos testes do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e no Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (PIRLS) e um aumento do índice de formação universitária.

Confira o ranking

O estudo também trouxe um relatório sobre o o uso de habilidades em leitura e em matemática na vida pessoal e no trabalho. Foi constatado que todos os adultos perdem as habilidades com a idade, mas que esse declínio é muito mais rápido quando essas capacidades não são utilizadas regularmente e elas só melhoram quando os governos, os empregadores, as escolas, os estudantes e os pais as dão prioridade.

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