Nesta sexta-feira (29), professores participam do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, convocado pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) para expressar descontentamento com medidas que vão contra direitos e conquistas da classe. No mesmo dia, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocou o Dia Nacional de Luta e Paralisação, que deve contar com protestos em diferentes locais do país e paralisações totais e parciais de trabalho em áreas urbanas e rurais.
[SAIBAMAIS]Em Brasília, o Sinpro-DF e a CUT-Brasília reuniram profissionais da educação, terceirizados do Governo do Distrito Federal, auxiliares de limpeza, copeiros e merendeiros na Praça do Buriti desde as 10h. O objetivo é protestar contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que pretende derrubar as leis distritais que asseguram conquistas nas carreiras de mais de 30 categorias de servidores do DF, uma medida que deve afetar mais de 100 mil pessoas. O movimento também é contra os ajustes fiscais, a terceirização e a corrupção.
Os professores aproveitam para chamar a atenção do GDF para pautas locais da classe, como a nomeação de professores e de orientadores educacionais e a aprovação do Plano Distrital da Educação. Com a adesão de 70% dos docentes, segundo informações do sindicato da categoria, parte das escolas ficaram sem aula.