Ensino_EducacaoBasica

Brasileira ganha bronze em Olimpíada Internacional de Biologia

Letícia Sousa ficou em terceiro lugar na competição, que ocorreu na Dinamarca

postado em 27/07/2015 13:51
Neste mês, a estudante Letícia Sousa, 16 anos, garantiu uma medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO), que ocorreu na Dinamarca, entre 12 e 19 de julho. A jovem, aluna do 3; ano do ensino médio do Colégio Ari de Sá, de Fortaleza, foi a única garota a participar da competição na fase brasileira.

Letícia durante a etapa internacionalEla se preparou com bastante leitura, primeiramente com livros base e depois alguns de nível superior. Além disso, fez muitas provas antigas da olimpíada de países que costumam ter bons resultados. ;Na reta final, eu estudava ao menos três a quatro horas focadas para a competição. Chegava a ficar oito horas no laboratório e ainda fazia exercícios teóricos em casa. Contando todas as horas de estudo, não só apenas para a olimpíada, acabava ficando das 8h às 22h no colégio, parando para descansar ao longo do dia;, relatou Letícia.

Com a chance de visitar um país estrangeiro, a estudante ficou contente com o que viu. ;Foi muito legal, é um país muito diferente do Brasil. Fiquei espantada com a organização da cidade e do evento. Fomos a vários museus e achei incrível como tudo funciona ecologicamente.;

Com relação a participação da olimpíada, ela acredita que foi uma experiência muito diferente em relação ao que a maioria dos estudantes está acostumado a passar. ;É muito bom ter ao seu redor gente de todo o planeta com os mesmos interesses. Você realmente percebe que faz parte de um mundo maior do que estava acostumado. É surpreendente brasileiros conseguirem um resultado bom como o deste ano , pois nós temos bem menos apoio do que outros países, boa parte devido aos recursos limitados da OBB.;

O grande sonho dela é estudar em uma universidade estrangeira e, depois dessa vitória, já está de olho nas opções. ;Pretendo estudar nos Estados Unidos, de preferência em Columbia ou UPenn, pois quero ser pesquisadora em biologia molecular. Vejo que o incentivo das universidades americanas à pesquisa pode ser o diferencial na minha carreira;, opinou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação