[SAIBAMAIS]Cerca de 1,5 mil professores da rede pública de ensino do DF decidiram, em nova assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (4), continuar a paralisação, que se estende desde o dia 15 de outubro. Durante reunião realizada ontem (3) entre docentes e representantes do governo, a Casa Civil apresentou vinte propostas aos grevistas, mas, segundo a assessoria de imprensa da pasta, o pagamento da última parcela do reajuste para este ano continua fora da lista.
Segundo o Sindicato dos Professores, deve haver uma nova assembleia na próxima segunda-feira (9) com as regionais de ensino para debater os itens apresentados pelo governo. Durante a assembleia desta manhã, a categoria afirmou em discurso que aprova a parte pedagógica do documento, mas não os itens financeiros.
Entre as outras propostas, estão a criação de uma comissão imediatamente após o término da greve para elaborar o calendário de reposição das aulas; a edição, pela Casa Civil, de uma portaria para criar um grupo de trabalho para discutir plano de saúde com quatro integrantes do Sinpro, casa Civil, secretaria de Educação e secretaria de Planejamento; e o encaminhamento do projeto de lei à CLDF com finalidade de garantir o pagamento de auxiliuo alimentação e transporte para contratos temporários.
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) esteve presente durante a assembleia. De acordo com a parlamentar, "se há alguém que não deve receber o salário, é o governador". O encontro contou também com a participação do deputado Israel Batista (PV-DF) e da Marcha Mundial das Mulheres.