A agência de notícias Thomson Reuters divulgou a lista de 2015 dos 3 mil cientistas mais influentes do mundo. Quatro pesquisadores brasileiros estão entre os eleitos: Ado Jorio e Vasconcelos é professor do Departamento de Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e trabalha com o desenvolvimento de instrumentação científica para o estudo de nanoestruturas; Adriano Nunes-Nesi é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com doutorado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal), e atua na área de metabolismo de carboidratos e interações entre o metabolismo mitocondrial e outras vias metabólicas em plantas; Alvaro Avezum é diretor da Divisão de Pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, e participa de vários estudos clínicos e epidemiológicos ligados à cardiologia; e Paulo Artaxo é professor de física na Universidade de São Paulo (USP) e trabalha com física aplicada a problemas ambientais.
Este é o terceiro relatório intitulado As mentes científicas mais influentes do mundo. A edição de 2015 e as versões anteriores (de 2014 e de 2001) podem ser acessada por meio do site. A lista está em ordem alfabética e não revela posições, mas é baseada na quantidade de trabalhos altamente citados, publicados por cada pesquisador entre 2003 e 2013, em 21 áreas do conhecimento. Segundo a Thomson Reuters, houve um crescimento significativo de trabalhos em genômica do câncer e melhorias na conversão de células solares em energia renovável.
O relatório se baseia em dados e análises promovidas por especialistas bibliométricos. Eles conduzem pesquisas em plataformas baseadas na web, com foco em contagens de publicação em trabalhos acadêmicos e em dados de citações da Web of ScienceTM, o ambiente premier para a investigação científica e acadêmica. O levantamento da agência de notícias Thomson Reuters leva em conta a nacionalidade da instituição em que o pesquisador trabalha. Portanto, é possível que haja outros brasileiros na lista, associados a instituições estrangeiras.