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Projeto regulamenta contratação de Apaes e Pestalozzis

postado em 03/02/2016 17:40

Foletto: o objetivo é melhorar o serviço oferecido às crianças e adolescentes com necessidades especiais

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 269/15, do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), que regulamenta a contratação das associações de apoio a crianças e jovens com deficiência (Apaes e Pestalozzis) pelas secretarias estaduais e municipais de educação.

De acordo com a proposta, as duas entidades prestarão atendimento educacional com vistas à inclusão, no turno contrário ao das aulas, para alunos matriculados em escolas públicas (estaduais ou municipais) e particulares. O atendimento também será feito a alunos especiais que não se adaptaram à educação regular.

As secretarias de educação e as entidades vão elaborar em conjunto o projeto político-pedagógico.

Padronização O contrato assinado entre as secretarias e as associações será padronizado por lei específica (estadual ou municipal), e levará em conta aspectos como o custo/aluno per capita, despesas básicas e com pessoal, reformas e adaptação física das unidades de ensino. As Apaes e Pestalozzis terão autonomia na contratação de profissionais.

As entidades deverão elaborar planilhas de gastos, atualizadas mensalmente, e disponibilizadas aos contratantes.

Melhora
Segundo o deputado Paulo Foletto, o projeto foi inspirado na negociação feita pelo governo do Espírito Santo com as Apaes e Pestalozzis do estado, para prover atendimento especializado para crianças e jovens. A experiência, na opinião dele, deve ser levada ao restante do País.

Atualmente, conforme o deputado, a parceria entre essas entidades sem fins lucrativos com os governos é feita por meio de convênios e repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cujos recursos são insuficientes para garantir o atendimento com qualidade prestado pelas Apeas e Pestalozzis.

A regulamentação dos contratos, com a definição clara das formas de custeio das associações, segundo ele, melhora o serviço oferecido às crianças e adolescentes com necessidades especiais. ;A ideia é unificar a qualidade do serviço prestado, inclusive prestando o devido auxílio para que elas tenham autonomia e sustentabilidade financeira;, disse.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado nas comissões de Seguridade Social e Família; Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; Educação; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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