As escolas e universidades receberão cartilhas e participarão de ações temáticas no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após reunião, nesta quinta-feira (4), com reitores, representantes de entidades educacionais e secretários estaduais e municipais de educação dos 115 municípios com maior risco de epidemias das doenças mapeados pelo Ministério da Saúde. As instituições de ensino presentes assinaram um pacto da educação brasileira contra o zika.
;As escolas são, talvez, a melhor resposta que a gente tenha nesse momento para o combate à doença;, afirmou Mercadante. Cerca de 48 mil agentes de vigilância sanitária do país estão trabalhando na causa. Entre as ações previstas para combater o mosquito estão a produção e distribuição de materiais como cartilhas educativas com orientações para combater o mosquito, que serão entregues em todas as escolas. O material será produzido para quatro públicos: alunos crianças, alunos jovens, pais e professores.
Além disso, a atividade de prevenção deve ser prioridade na semana pedagógica de escolas, com campanhas de conscientização e mobilização; e nas recepções de calouros em universidades, que devem organizar atividades dedicadas ao combate ao mosquito.
Ainda como parte do calendário de ações em escolas e universidades, em 19 de fevereiro, haverá uma mobilização de entes governamentais, artistas e intelectuais que comparecerão aos estabelecimentos de ensino para ajudar na mobilização. A previsão é de que data simbolize o dia de combate ao mosquito, já que no dia 19 dos meses seguintes novas atividade devem ser realizadas nas escolas.
O ministério também lançará uma página no facebook para envolver alunos, pais e professores no mutirão de combate. Os usuários serão incentivados a compartilhar experiências de prevenção e combate por meio da rede social.