A direção do Colégio Pedro II abriu hoje (23) um segundo processo de apuração para identificar os responsáveis por pichações e depredações de salas de aulas, banheiros e cantinas, após a ocupação do campus da instituição federal. Após 68 dias, o colégio foi descupado no início de janeiro por estudantes que protestavam contra a reforma do ensino médio e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos do governo nos próximos 20 anos. Houve depredação em instalações nas unidades da Tijuca e São Cristóvão.
O primeiro processo para apurar os prejuízos causados ao colégio no campus São Cristóvão 3 foi aberto no dia 4 deste mês. O segundo, com a mesma finalidade, é referente aos estragos provocados no campus Tijuca 2.
Nos processos, o reitor Oscar Halac destacou que as ocupações de campi da instituição por estudantes se propunham a ser um ato pacífico, razão pela qual a reitoria não requereu reintegração de posse ;e durante todo o processo zelou pela integridade física e moral" dos alunos. Ele apontou, entretanto, que ;zelar pela integridade física e moral, agir democraticamente e urbanamente não significa de forma alguma ombrear com as atitudes violentas e que vilipendiem o patrimônio do Colégio Pedro II;.
O reitor reforçou que "as reivindicações estudantis de maior participação na gestão cotidiana do Colégio não se coadunam com as táticas de ação direta acompanhadas de destruição daquilo que desejam defender e desenvolver;. A reportagem da Agência Brasil procurou o reitor para mais esclarecimentos, mas a instituição informou que ele não estava disponível para entrevistas.
Os processos foram encaminhados à Procuradoria Federal junto ao colégio para ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.
Agência Brasil