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Professores decidem pela greve geral a partir de março

A categoria reivindica reajuste de 18% no salário, o pagamento de licenças-prêmio atrasadas para aposentados e isonomia salarial para professores com nível superior, além da contratação de concursados. Profissionais também são contrários à reforma previdenciária

Luiz Calcagno
postado em 13/02/2017 12:05

A categoria reivindica reajuste de 18% no salário, o pagamento de licenças-prêmio atrasadas para aposentados e isonomia salarial para professores com nível superior, além da contratação de concursados. Profissionais também são contrários à reforma previdenciária

Professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram, em assembleia na manhã desta segunda-feira (13) em frente ao Palácio do Buriti, aderir à greve geral a partir de 15 de março. Os docentes voltam a se reunir em assembleia em 8 de março.

A categoria do DF reivindica reajuste salarial de 18% e exige o aumento de 3,7% concedido na gestão Agnelo. O pagamento de licenças-prêmio atrasadas para aposentados, aumento do tíquete-refeição, e isonomia salarial de professores com nível superior também estão na pauta da manifestação. Com a decisão, os docentes brasilienses se unem às entidades de educação nacional, que também são contrários às reformas da previdência e do ensino médio.

[SAIBAMAIS] De acordo com a Polícia Militar, a assembleia reuniu 500 pessoas, mas o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) estimou em 2 mil docentes no local.

O Sinpro afirma que 95% das escolas do DF paralisaram as aulas nesta segunda-feira (13). A Secretaria de Educação ainda não informou qual é o balanço de escolas paralisadas e a quantidade de alunos sem aula.

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