Ela ressalta que projeções do Fundo de Populações das Nações Unidas indicam que uma em cada nove pessoas no mundo possui 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para uma em cada cinco, por volta de 2050, ano em que, pela primeira vez, haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos.
Em 2012, 810 milhões de pessoas tinham 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Estimava-se que esse contingente populacional alcançasse 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplicasse em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global.
Pesquisa do IBGE
Ela cita números de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo a qual a população idosa no Brasil totalizava, em 2011, 23,5 milhões de pessoas, mais que o dobro do registrado em 1991, quando esta faixa etária contabilizava 10,7 milhões de pessoas.
Simultaneamente, a participação da faixa com mais de 65 anos avançou de 5,9% em 2000 para 7,4% em 2010. Na comparação entre 2009 e 2011, o grupo aumentou 7,6%, ou seja, registrava mais 1,8 milhão de pessoas.
Ao mesmo tempo, o número de crianças de até quatro anos no País caiu de 16,3 milhões, em 2000, para 13,3 milhões, em 2011, e destacava-se a feminização da velhice.
Qualidade de vida
;Este envelhecimento veloz da população, no mundo e no Brasil, se deve ao crescimento populacional mais baixo, aliado a menores taxas de natalidade e fecundidade, e à ampliação da expectativa de vida;, afirma a parlamentar.
Ela observa que, ;não por acaso, desenvolvem-se hoje, em toda parte, diversos estudos sobre os fatores que influenciam na qualidade de vida dos idosos, com destaque para os programas culturais e da chamada educação permanente ou educação para a vida inteira;.
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os integrantes do colegiado:
- a professora de pós-graduação da Universidade de Campinas (Unicamp) e coordenadora da Universidade Aberta à Terceira Idade, da Escola de Artes, Ciência e Humanidades (Unati) dessa universidade, Meire Cachioni;
- a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação (Secadi - MEC), Ivana de Siqueira;
- o consultor da Câmara dos Deputados Jefferson Ricardo Ferreira Chaves;
- a presidente da Associação Nacional de Gerontologia do Brasil (ANG Brasil), Tereza Lins; e
- a presidente da Associação Brasileira das Unati, Rita de Cássia da Silva Oliveira.
Agência Câmara