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Empreendedorismo pode começar na escola! Conheça iniciativas do DF

Segundo especialistas, esse tipo de programa é essencial para formar mão de obra com capacidades importantes para o mercado de trabalho, como iniciativa, liderança e trabalho em equipe. Apesar de haver muitos empreendedores no Brasil, também é alta a taxa de mortalidade de empresas - que, muitas vezes, não são inovadoras, na avaliação de entidade internacional do ramo. A expectativa é de que se mais brasileiros forem ensinados desde cedo a empreender, o país possa ter mais sucesso nesse sentido

Isadora Martins*
postado em 05/05/2019 12:31
Para estudantes dos ensinos fundamental e médio e até do superior, o empreendedorismo pode parecer algo muito distante e descolado da realidade. No entanto, apesar de ser encarado como ;coisa de adultos; por muitos, não precisa ser bem assim! Há iniciativas em Brasília que inserem a criação e a gestão de uma organização na rotina escolar. Alguns bons exemplos nesse sentido são o comitê CEOs, do Centro Educacional Sigma, em que adolescentes simulam serem membros de companhias; a disciplina de empreendedorismo criativo da Mind Makers, oferecida em parceria com escolas; e o programa Miniempresa, da ONG Junior Achievement.
São projetos que ajudam quem ainda está na fase de colégio a ter noção do que é empreender, compreendendo tanto as vantagens quanto os desafios envolvidos. Érika Lisboa, graduada em economia pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), avalia esse tipo de programa de forma positiva. ;Quanto mais cedo o aluno for desenvolvido nesse sentido, mais cedo teremos pessoas inovando e dando bons resultados para o país;, afirma a professora de empreendedorismo no UniCeub. Segundo a especialista em negócios para executivos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), essas iniciativas têm reflexo em vários aspectos da vida do estudante, não só na área profissional. ;Muita gente acha que empreender é apenas abrir um negócio. Esse é um equívoco muito grande. Quando falamos de empreendedorismo, estamos falando de características de um cidadão muito mais consciente, que entende o papel dele na sociedade;, explica a mestra em psicologia organizacional pela UnB.

Competências

Por meio de programas específicos, alunos desenvolvem competências como senso de responsabilidade, liderança, criatividade, persistência e capacidade de trabalhar em equipe ; habilidades essenciais no mercado de trabalho. Esses projetos oferecem uma experiência que, em geral, a sala de aula não proporciona. De acordo com a mestra em educação pela Universidade de Brasília (UnB) Andréa Studart, o atual modelo de ensino médio do Brasil não prepara os estudantes para empreender porque tem um currículo muito ;cheio; e focado em testes externos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares. ;O modelo que a gente tem hoje, para a grande maioria, não atende nem ao jovem nem ao mercado de trabalho;, afirma a pedagoga. Ainda segundo a coordenadora pedagógica do Centro Educacional Leonardo da Vinci, ;as escolas que conseguem (preparar os alunos) é porque têm outras iniciativas, normalmente de contraturno;.

As consequências disso são falta de experiência e habilidades comportamentais na maior parte dos jovens que ingressam no mercado de trabalho. O número de empreendedores no Brasil mais que triplicou em 10 anos, passando de 14,6 milhões para 49,3 milhões entre 2007 e 2017. No ano passado, de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2018, cerca de 52 milhões de brasileiros estavam à frente de um negócio ou planejavam começar um. O Brasil é empreendedor, mas, de acordo com Érika Lisboa, ;a falta dessa cultura na educação faz com que o país tenha negócios não tão inovadores e com maior chance de quebrar;. Talvez com mais estímulo a isso ainda na infância e na adolescência, o cenário possa ser diferente. ;Por isso, quando o empreendedorismo faz parte do ensino médio, por meio de diversos programas, a chance dessas organizações darem certo é muito maior;, afirma.

PROJETOS QUE FAZEM A DIFERENÇA
Conheça iniciativas de estímulo à atividade empreendedora que atingem alunos de ensino médio do DF

Empreendedores por um fim de semana

No total, mais de 600 alunos participarão da simulação oficial nesta semana

As simulações da Organização das Nações Unidas (ONU) vêm se tornando cada vez mais populares em escolas e universidades. Estudantes participam de rodadas de negociação como as que ocorrem na ONU. O Centro Educacional Sigma deu um passo à frente e estabeleceu mais modalidades, como o comitê de história, onde adolescentes analisam conflitos históricos e podem propor um novo desfecho para eles; o da Câmara dos Deputados, que permite a estudantes se passarem por deputados e elaborarem projetos de lei; e o Jovem Executivo, hoje chamado de CEOs.

Nesse último, alunos experimentam, durante três dias, como é estar inserido no mercado de trabalho. Essa comissão prepara estudantes para encararem o futuro profissional. Eles participam de uma série de provas a fim de desenvolverem competências, como criatividade, liderança, oratória e trabalho em equipe, essenciais em diversas carreiras. Os participantes são convidados, por exemplo, a criar produtos, vender mercadorias, escrever currículos, planejar negócios e elaborar estratégias de marketing. ;A gente ensina habilidades que eles vão usar em qualquer carreira;, afirma um dos diretores do comitê, Bernardo Ragnolli, estudante de medicina da UnB. O CEOs, normalmente, é administrado por ex-alunos do Sigma.

Para participar do comitê, é necessário passar por uma entrevista porque a procura é grande: neste ano, mais de 100 estudantes se inscreveram e 34 foram selecionados. Os trainees, como são chamados os aprovados, passam por quatro dias de treinamentos, aos sábados. Eles aprendem as regras gerais e se preparam para a simulação. Quando chega o evento, os alunos participam de várias provas na chamada Arena, ambiente de pressão e constante estado de criação. Eles competem entre si pelo posto de ;melhor empreendedor;: aquele que demonstrou mais habilidades e apresentou as melhores ideias. Os que tiveram resultados menos satisfatórios são ;demitidos; das provas.

Habilidades práticas

Estudantes de ensino médio simulam atividades do dia a dia do mercado de trabalho

Depois dos três dias, deve restar apenas um estudante, que pode ser premiado com um valor em dinheiro, um voucher para alguma loja, um curso de capacitação ou outra bonificação. Esse será nomeado o CEO da edição. Ana Letícia Matos, 17 anos, foi a vencedora do ano passado. De acordo com a aluna do 3; ano do ensino médio, o programa oferece uma experiência extracurricular que a sala de aula não proporciona. Além disso, ajuda na escolha da carreira. ;O CEOs é um comitê que abre muitas portas para conhecer outras áreas com as quais você nunca teve contato antes;, afirma. A estudante gostou tanto da experiência que decidiu participar de novo neste ano.
Paulo Macedo, professor e coordenador de geografia e da simulação
Esta também é a segunda vez do aluno do 2; ano João Pedro Calheiros, 16, participando da comissão, que ele avalia como ótima oportunidade para fazer amigos e adquirir experiências novas. ;Eu aprendi muito a respeito de empreendedorismo e criatividade, desenvolvi a capacidade de falar em público, me relacionar com pessoas muito diferentes e tirar o melhor delas;, conta. Ele ainda não sabe o que vai cursar no ensino superior, mas tem certeza de que as habilidades que exercitou no comitê serão úteis. ;São conhecimentos para a vida;, afirma.
Em sua 18; edição, o Sigma Múndi, como é chamado o evento de simulações do Sigma, conta com a participação de 600 alunos do ensino médio das três unidades (Asa Sul, Asa Norte e Águas Claras). De acordo com o coordenador do projeto, o professor de geografia Paulo Macedo, a iniciativa abre um leque para que o estudante possa experimentar várias áreas. ;Você tenta fazer com que esse adolescente, dentro do ensino médio, possa ter alguma experiência próxima daquilo que ele acredita que seja a profissão que vai almejar;, explica. Para o professor, o CEOs é um comitê muito importante porque prepara os alunos para o mercado. ;Hoje, mesmo você trabalhando dentro de um escritório, é preciso saber como fazer seu nome e seu serviço chegarem a um número maior de pessoas. É uma necessidade do mercado;, completa. Depois de um mês de preparação, a simulação oficial do Sigma ocorre entre a próxima quinta-feira (9) e sábado (11), na unidade da 912 Sul.

PROJETOS QUE FAZEM A DIFERENçA ;

Capacitados para solucionar problemas

Matéria de empreendedorismo criativo é obrigatória para alunos do 2º ano do ensino médio

Cerca de 2 mil estudantes do Brasil têm empreendedorismo criativo como parte da grade curricular. A matéria, denominada Liga, é obrigatória em oito escolas do país: Colégio Seri;s, em Brasília; Colégio Sagrado Coração de Maria, em Belo Horizonte; Colégio M2, em Lagoa Santa (MG); Colégio Octagon, em São Paulo; Colégio Anglo, em Taubaté (SP) e em São José dos Campos (SP); Colégio Souza Leão, em Recife; Colégio Átrio e Colégio Educandário Vila Boa, em Goiânia. A matéria é ofertada pela Mind Makers, organização, com sede em São Paulo, que desenvolve disciplinas para a educação básica, voltadas para tecnologia, empreendedorismo e inovação. De acordo com o criador da Liga, Dudu Obregon, graduado em engenharia de produção pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e em administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o objetivo principal do programa é fazer com que os alunos desenvolvam habilidades socioemocionais fundamentais para o futuro e aprendam a solucionar conflitos.

;A tecnologia pode mudar, mas a relação entre indivíduos e a forma de resolver problemas não mudam. Então, a gente quer cidadãos altamente preparados para encarar um mundo cada vez mais complexo, volátil e imprevisível;, afirma. As aulas, que ocorrem semanalmente e têm duração de 50 minutos, são ministradas por facilitadores das escolas. Eles recebem treinamentos virtuais da equipe da Mind Makers, além de serem capacitados em encontros presenciais semestrais. ;A gente ressignifica o papel do professor em sala de aula. Ele deixa de ser aquela pessoa que sabe tudo, uma entidade que tem certo distanciamento dos meninos, e passa a ser um mentor que vai guiar o desenvolvimento dos alunos;, explica Obregon. Ao longo da disciplina, os estudantes são divididos em grupos e devem desenvolver soluções para problemas da comunidade. A cadeira de empreendedorismo criativo surgiu no ano passado, e é a primeira vez que os estudantes do Seri;s têm contato com ela.
Alunos do Serïos propõe projetos criativos na escola
A equipe da Izadora Galera, do 2; ano do ensino médio, teve a ideia de criar um aplicativo para unir instituições de caridade e pessoas que queiram fazer doações. ;Eu sempre tive muita roupa sobrando no cantinho do armário e não sabia para onde doar. Aí, um tempo atrás, comecei a fazer trabalho voluntário e percebi que muitos também tinham esse impasse;, conta Izadora. Para ela, a cadeira a ensinou a ser mais calma e centrada na hora de lidar com adversidades e a encará-las sob perspectivas diferentes. Outro grupo decidiu criar, dentro da escola, um espaço de descontração, onde os adolescentes possam interagir e descansar depois das aulas. ;A sala deve ser criada pelos alunos e para os alunos;, explica um dos membros do grupo, Gabriel Assis, 16, estudante do 2; ano do ensino médio. ;Se eles (os discentes) quiserem, por exemplo, um videogame na sala, eles mesmos devem levar;, continua. A inspiração dos integrantes da equipe foi o escritório do Google.

Esses projetos, por enquanto, estão no papel, mas podem se tornar realidade no futuro. Apesar de ser uma disciplina obrigatória, a Liga não tem um processo de avaliação tradicional. ;A matéria não tem o objetivo de aprovar nem reprovar o aluno;, explica Frederico Rosenthal, mestre em história cultural pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás. Ele é o facilitador do programa no Seri;s. ;Nossa intenção é inovar e motivar os jovens. Todos os projetos serão elogiados. É claro que uns mais e outros menos. As iniciativas que tiverem mais aplicabilidade na sociedade a ajudarem mais ao próximo serão aplaudidas com mais força e podem até ser implementadas de fato;, afirma.

Programa Miniempresa

Clarissa Souza da Silva, 16; Lucas Rafael Santos, 17; Gabrielly Rosário Silva, 16; e Ana Carolina Alves, 15: alunos do ensino médio integrado a formação técnica do IFB criaram um negócio

Mão na massa: etapas da produção da pochete a partir de roupas usadas

três adolescentes sentados em carteiras fazendo recortes em tecido. Créditos: Arquivo pessoal

Já pensou em fabricar ; e vender ; pochetes com materiais reciclados? Essa foi a ideia de um grupo de alunos do Câmpus Riacho Fundo I do Instituto Federal de Brasília (IFB). Por meio do projeto Miniempresa, da ONG Junior Achievement ; organização que existe há 100 anos e está presente em 110 países ;, os estudantes criaram o empreendimento IFBag, que foi além do espaço da escola e se tornou uma firma real. A instituição produz pochetes a partir de peças de roupas velhas. O objetivo é proporcionar a adolescentes do ensino médio uma experiência prática em negociação. Fundada neste ano, a IFBag é composta por 20 alunos do 2; ano do ensino médio integrado com técnico em cozinha ou em hospedagem.
Lucas Rafael Santos, 17, colaborador de produção da IFBag
Os participantes criam uma empresa do zero: vendem ações para conseguir o capital inicial do empreendimento, elegem uma diretoria, compram matéria-prima e, por fim, fabricam e vendem um produto. Eles também devem criar nome, slogan, missão, visão e valores do negócio. Tudo isso ao longo de 15 semanas. ;Participar da miniempresa é uma oportunidade única. Aqui, a gente aprende como começa o processo de fabricação de uma mercadoria até chegar aos clientes;, conta Lucas Rafael Santos, 17, colaborador de produção da IFBag. ;A gente aprende a se impor, a ouvir as pessoas;, completa ele, que cursa o ensino médio integrado ao técnico em hospedagem. O adolescente é responsável por ;botar a mão na massa;: cortar tecidos, fazer colagens, separar o zíper e a alça que mais combinam com a bolsa.
Ana Carolina Alves, 15, diretora financeira da IFBag
Para a diretora financeira do empreendimento, Ana Carolina Alves, 15, do ensino médio integrado ao técnico em cozinha, participar do projeto ajuda a entender mais sobre o funcionamento do mercado. ;Acho que muda o nosso olhar sobre os itens que a gente compra, principalmente de artesanato. Às vezes, eu olhava um produto e achava muito caro. Agora, como estamos do outro lado, percebemos o tanto de gastos que isso envolve;, explica. Ainda de acordo com a estudante, a Miniempresa acrescenta muito na vida pessoal.

;A gente leva muita coisa daqui. Não só a questão da produção, mas na parte de pensar no coletivo;, afirma. Ana Carolina explica que é necessário saber dialogar e ouvir a opinião dos colegas na hora de tomar decisões para a IFBag. A Junior Achievement é uma das maiores organizações incentivadoras de jovens do mundo. Por meio do método ;aprender-fazendo;, a ONG prepara jovens para o mercado de trabalho. No Brasil, a rede contou com a colaboração de 150 mil voluntários e atendeu mais de 5 milhões de estudantes, sendo 138 mil do Distrito Federal. O programa atende principalmente escolas públicas e é totalmente gratuito para as instituições. Ele é financiado por empresas colaboradoras.

Empresa júnior da UnB é a melhor do país

Membros do Grupo Gestão desenvolveram 276 projetos em 2018

O Grupo Gestão, apelidado pelos membros de GG, foi eleito, pela Confederação Brasileira das Empresas Juniores (Brasil Júnior), a melhor empresa júnior (EJ) do Brasil de 2018. Esse tipo de negócio é gerido exclusivamente por universitários. Composto por estudantes de engenharia de produção da UnB, o Grupo Gestão recebeu, em janeiro, o prêmio Alto Impacto. A honraria reconhece, anualmente, a EJ com maior destaque. O título leva em consideração projetos, faturamento, quantidade de membros e horas trabalhadas. Somente no ano passado, o Grupo Gestão desenvolveu 276 projetos e faturou R$ 700 mil.
;No meio de 2017, a gente viu que estava bem e resolveu tentar ser a melhor empresa júnior, mas acabou ficando em segundo lugar;, conta Guilherme Becker, gerente de marketing do GG. ;A gente viu que se começasse desde o início do ano e tivesse esse foco, seria alcançável;, continua. O GG oferece serviços em áreas como planejamento financeiro e estratégico, análise de mercado e gestão do atendimento. O Brasil é líder em número de empresas juniores. São 823 EJs confederadas espalhadas pelo país, sendo 53 no DF. Aqui, elas estão na UnB, no UniCeub, no Centro Universitário Iesb, no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), na Universidade Católica de Brasília (UCB) e no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).

Palavra de especialista

O professor Luís Afonso Bermúdez

É preciso formar quem ensina o jovem
;Nós temos um cenário que está mudando. Mudou do que era há algum tempo atrás, principalmente em Brasília. Nós tivemos, no começo da década de 1990, um forte crescimento da atividade empreendedora, do fomento a essa cultura nas instituições de ensino. Hoje, você tem um cenário positivo de escolas, particulares e públicas, preocupadas. Eu posso falar do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Nós temos um programa de fomento à cultura empreendedora no ensino básico, médio e nas universidades. Mas não basta formar o jovem, tem que formar quem ensina o jovem. Nós capacitamos três ou quatro centenas de professores do ensino médio da rede pública em cultura empreendedora. Não é formar ;professor de empreender;, é formar o professor de matemática e de história para que ele, no dia a dia, transpire para o estudante os conhecimentos de empreendedorismo, que é criar e ser livre para pensar. Essa educação é importante para que o aluno tenha essa ferramenta e esse conhecimento de que é possível empreendedor na profissão que ele escolher, seja médico, filósofo, seja engenheiro. Além disso, ele vai desenvolver habilidades de cooperação, trabalho em conjunto e criatividade, competências importantes para quem quer entrar no mercado de trabalho.;

Luís Afonso Bermúdez, assessor da direção do Instituto Fecomércio (IF), professor aposentado de engenharia
elétrica da Universidade de Brasília (UnB), ex-diretor do Centro de Apoio ao desenvolvimento Tecnológico (CDT/UnB), ex-presidente do conselho deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae),
engenheiro eletrônico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), mestrado em engenharia elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), doutor em comunicações óticas e micro-ondas pela Universidade de Limoges, na França

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa

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