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Abraham Weintraub defende foco na educação básica e reforma da Previdência

'Se a economia tiver um crescimento com a aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar a economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia', destaca o ministro da Educação

Após defender que não houve corte de verbas nas universidades, mas sim contingenciamento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência pode ajudar em um futuro descontingenciamento. "Não houve corte, não há corte. Há um contingenciamento. Se a economia tiver um crescimento com a aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar a economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia;, afirmou.

[SAIBAMAIS]


Mais tarde quando foi questionado sobre a mudança proporcionada com uma possível aprovação da nova Previdência, o ministro voltou a falar da importância da matéria. "Acredito que se a gente aprovar a Previdência acredito que Brasil vai melhorar da água pro vinho", disse.

Ao falar do "contigenciamento" anunciado para as verbas das universidades federais, Weintraub chamou as universidades de "torres de marfim", que custam em média R$ 1 bilhão. O gesto da pasta se declarou aberto ao diálogo e disse que alguns reitores já manifestaram o interesse de um diálogo. "A minha proposta diante dos contingenciamentos é conversar", disse.

Antes de responder as perguntas dos senadores, o ministro apresentou as diretrizes e os programas prioritários da pasta. Abraham falou durante uma hora sobre as prioridades e definiu a educação básica. "A gente quis pular etapas e colocou muito recurso no telhado", disse ao defender investimentos no ensino técnico e na base da educação.

Outro ponto criticado durante a audiência foi o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que o próprio ministro chamou de "tragédia". Em diversos momentos, o ministro defendeu o próprio currículo e se autodenominou "acima da média dos últimos 15 ministros que passaram pelo cargo". "Minha formação acadêmica é robusta. Estão tentando me desconstruir. Estou bem acima da média dos últimos 15 ministros da Educação.