Eu, Estudante
postado em 28/08/2019 18:56
A secretaria de Educação do Distrito Federal suspendeu, nesta terça-feira (27/8), o consumo de almôndegas de carne bovina na merenda escolar, até amostras sejam analisadas por laboratório credenciado pela Vigilância Sanitária. A coleta foi feita pela Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria. O motivo da investigação foram reclamações de algumas escolas sobre o teor de gordura do produto. O resultado da análise deverá sair em 15 dias.
O primeiro preparo do produto ocorreu na segunda-feira (26/8). No mesmo dia, as escolas detectaram o problema e informaram à secretaria, que determinou a suspensão do consumo até que a qualidade da carne seja verificada por testes de laboratório.
Ao todo, o fornecedor entregou sete lotes. Destes, três apresentaram o problema apontado pelas escolas.
Caso seja verificado que o produto não cumpre as especificações previstas em edital, o fornecedor será penalizado, além de ser obrigado a substituir o lote com problema. As penalidades, previstas no edital do pregão, serão aplicadas conforme o que for apurado, e podem ir de advertência até multa, além da substituição de todas as remessas entregues, incluindo a reposição do que já foi consumido.
Contrato
O contrato para fornecimento foi firmado em agosto com a empresa JVC e prevê a entrega de almôndegas de paleta bovina, de 15g a 30g, com quantidade de gordura inferior a 8%. O valor do contrato é de R$ 7,2 milhões e atende a todas as 690 escolas da rede pública que oferecem alimentação escolar. Até o momento, metade dessas unidades havia recebido o produto.
Há dois anos, a rede pública de educação do DF não oferecia carne vermelha na merenda escolar. O contrato atual é válido até julho de 2020.