Millena Campello*
postado em 05/11/2019 17:10
Estudo aponta que brasileiros têm baixa proficiência em inglês. Brasília é a cidade do país com melhor resultado.
A pesquisa entrevistou mais de 2,3 milhões de adultos em 100 cidades ao redor do planeta e ranqueou o nível de proficiência dos países.
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Segundo a pesquisa, a taxa de conhecimento dos brasileiros registrou ligeira queda, passando de 50,93 pontos em 2017 para 50,10 no ano passado. O Brasil ficou na 59; posição do ranking completo e, se considerarmos somente os latino-americanos, na 12; colocação. A maioria dos países vizinhos implementou reformas educacionais potentes para ensinar inglês com mais eficiência e abrangência, atendendo à demanda da comunidade empresarial por mais funcionários fluentes.
O estudo revela que 87% dos brasileiros - entrevistados em 2015 pela EF- tiveram que pagar cursos de inglês após concluírem o ensino básico, o que comprova que a formação em línguas é fraca. O estudo também analisou o conhecimento de inglês em 100 cidades ao redor do planeta. No ranking, Brasília alcançou a melhor colocação (59; posição), a única do grupo com proficiência moderada. Depois, com proficiência baixa, vieram o Rio de Janeiro, em 61; lugar, e São Paulo, em 68;.
Ranking global
O estudo foi dividido em grupos de proficiência. No primeiro, onde o nível é muito alto, ficaram 12 países europeus, Singapura e África do Sul. No segundo, de nível alto, ficaram outros 10 países europeus e ainda Quênia, Filipinas, Nigéria, Malásia e Argentina, o único país sul-americano desse grupo.
Sobre o estudo
Os resultados do estudo EF EPI 2019 foram obtidos por meio de 2,3 milhões de adultos que participaram espontaneamente do EF Standard English Test (EF SET). Trata-se do primeiro teste de inglês padronizado e gratuito do mundo, disponível em www.efset.org, e que foi desenvolvido em parceria com grandes especialistas em avaliação de idiomas, testes em grande escala e psicometria. Atualmente, ele é usado em todo o mundo por milhares de escolas, empresas e governos.
*Estagiária supervisionada por Ana Sá