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Google oferece programa de iniciação ao empreendedorismo a estudantes

O curso on-line e gratuito Startup in School reunirá pais e alunos do ensino fundamental ao médio para a criação de soluções inovadoras de impacto social. Inscrições vão até 30 de abril

Correio Braziliense
postado em 13/04/2020 16:44
Imagine um curso on-line e gratuito em que estudantes, pais, mães ou outros responsáveis possam aprender juntos a desenvolver uma startup de impacto social baseada em tecnologia, feito em casa. Graças à parceria entre a consultoria de inovação social Ideias de Futuro e o Google, o programa Startup in School abre, pelo sexto ano consecutivo, as inscrições para programa de iniciação ao empreendedorismo tecnológico. 
 
Estudantes do 8º ano do ensino fundamental ao ensino médio poderão se inscrever no site até 30 de abril. O evento, que ocorre até 11 de maio, tem como objetivo, além do desenvolvimento da startup, integrar alunos aos pais ou responsáveis e professores.
 
No ato da inscrição, será necessária a formação de grupos de três a seis membrosNo ato da inscrição, será necessária a formação de grupos que tenham de três a seis membros. A composição precisa ser na seguinte proporção: de dois a quatro estudantes e um ou dois responsáveis pelos alunos. A equipe poderá ainda ter até dois professores orientadores para auxiliá-los no desenvolvimento do projeto. Ao fim, todos os integrantes receberão certificado de participação. 
 
Para Oswaldo Cruz, sócio-diretor da Ideias de Futuro, o programa é uma forma de incentivar a continuidade dos estudos durante a quarentena e também de promover a interatividade entre as famílias. "O curso permite que levemos educação complementar de qualidade e certificada para esses alunos. Contribuímos para que os professores trabalhem com eles e ofereçam um conteúdo desafiador. Além disso, há integração, de modo que pais e filhos possam desenvolver juntos o mesmo projeto", afirma.
 
De acordo com ele, as características empreendedoras e socioemocionais que o curso oferta são essenciais para o profissional do século 21. "No Brasil, houve muito empreendedorismo por necessidade, para superar crises. Percebemos que essas pessoas, por falta de empregos normais, se viam forçadas ou incentivadas a empreender, mas tinham pouco preparo. Então, nada melhor do que iniciar essa preparação já no ensino fundamental ou médio", pontua Oswaldo. "Quanto mais preparadas as pessoas estiverem para enxergar oportunidades e criar soluções, maiores são as chances de a sociedade conseguir superar esse período", ressalta Oswaldo. 
 
Os grupos escolherão entre as categorias tecnologia livre (para quem conhece os fundamentos de programação ou desenvolve projetos com outras tecnologias) ou app inventor (para aqueles que vão iniciar o aprendizado de programação de aplicativos). O programa será dividido em quatro etapas, em que serão disponibilizados materiais didáticos e uma tarefa a ser entregue num prazo determinado. 


Novidades


O programa ocorre desde 2015, concretizando em 2020 a sexta edição. A principal novidade deste ano é a integração dos estudantes com a família e professores na busca de soluções inovadoras para o dia a dia das cidades e dos diversos grupos sociais. 
 
Além disso, esta é a primeira vez que o projeto está aberto a alunos matriculados no ensino fundamental. A metodologia do curso é criada de acordo com os feedbacks de professores, participantes e das equipes gestoras das edições anteriores.
 
A ideia inicial para este ano era manter os mesmo moldes da última edição. No entanto, a pandemia do novo coronavírus alterou os planos. "Todo esse cenário trouxe uma série de desafios. Então, diante dessa situação, formatamos o curso de modo a contribuir", explica Oswaldo. 
 
No formato original, quando os participantes participam de aulas presenciais na escola, o curso trabalha em um formato de competição. Para a gestão, essa formatação deixa de fazer sentido com a pandemia. “A experiência ainda assim é gamificada. Aqueles grupos que seguirem a trilha de maneira mais correta terão certificações complementares de engajamento e qualidade dos trabalhos”, conta. 
 
Vale ressaltar que todos os participantes terão o certificado básico de conclusão e ainda feedback de especialistas, o que antes era feito somente com os finalistas que conseguiam maior pontuação. 

*Estagiária sob a supervisão de Ana Sá

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