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EAD poderia entrar na conta da carga horária do ano letivo de 2020

Essa é a recomendação do Conselho de Educação do DF para facilitar o cumprimento do calendário acadêmico. Ensino remoto seria opção das redes pública e particular

Correio Braziliense
postado em 12/05/2020 20:37
O Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF) recomenda que aulas a distância entrem na conta da carga horária do ano letivo de 2020. Com as escolas fechadas há mais de dois meses, ainda não dá para saber quando as aulas voltam. E essa flexibilização poderia ajudar em meio a um cenário imprevisível.
 
Ativiades em EAD poderiam ajudar a 'salvar' o ano letivo 
As escolas não têm mais que seguir os 200 dias letivos anuais obrigatórios, no entanto, continuam obrigadas a oferecer no mínimo 800 horas de aulas por ano. Pode ficar mais fácil para a instituições cumprir essa carga horária se adotarem atividades remotas. 

É uma maneira de flexibilizar o cumprimento da exigência. No entanto, é importante ressaltar que o ensino remoto não é obrigatório: as escolas particulares que assim desejarem, bem como a rede pública poderão optar por oferecer aulas no formato. 

Assim, existem basicamente duas opções: aguardar o retorno das atividades presenciais para retomar as aulas, até com antecipação de recesso ou férias e, depois, se necessário reposição até em sábados; ou reiniciar as aulas remotamente até que o ensino presencial seja possível.
 

Saiba Mais

 

E como ficam os alunos sem conexão?

Na avaliação da Secretaria de Educação do DF (SEE-DF), o ensino a distância se mostra a melhor forma de manter o ano letivo frente à pandemia de covid-19. Na rede pública, 94% dos estudantes têm acesso à internet. Mas é importante não esquecer os 6% sem esse recurso. 

A adoção da educação a distância (EAD) suscita preocupação com alunos sem condições de acompanhar atividades remotas, por exemplo, por não terem celular ou computador. 

O governo mantém uma plataforma interativa com aulas remotas pelo Google Sala de Aula para estudantes de ensino médio, mas ainda não há previsão de como ou se isso chegaria ao ensino fundamental. O GDF ainda estuda maneiras de medir a frequência de alunos remotamente.

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