Cinco dias após a nomeação ao Ministério da Educação (MEC), Carlos Decotelli foi pressionado a deixar a pasta, antes mesmo da cerimônia de posse. Ele se envolveu em polêmica ao ter dados do currículo desmentidos por instituições de ensino. Decotelli esteve no Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira (30/6), para entregar a carta de demissão do comando da ministério. O nome mais cotado para assumir o lugar dele é o de Anderson Ribeiro Correia, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Na segunda-feira (29), a Universidade Wuppetal, na Alemanha, desmentiu o pós-doutorado do então ministro na instituição. Na última sexta-feira (26), ele teve o doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, desmentido pelo reitor da instituição, Franco Bartolacci. Há também suspeita de que Decotelli teria copiado trechos de outras dissertações e textos acadêmicos na introdução de sua dissertação de mestrado, apresentada em 2008 para a FGV Rio de Janeiro.
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Em nota, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) disse que “espera que o nome a ser escolhido para o MEC seja de bom diálogo e com capacidade de gestão, apto a conduzir a Educação Brasileira de forma sintonizada com os anseios da sociedade. Mais do que nunca, após um ano e meio de espera por resultados que não chegam, o critério técnico deve prevalecer nessa escolha. Não há mais espaço para erros nem experimentos”.
Veja a reação da internet à saída do ministro: