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Secretaria de Educação divulga calendário de volta às aulas da rede pública

Retorno será escalonado, com início em 31 de agosto. Último grupo a voltar será dos alunos da educação infantil, que só retornam em 28 de setembro

Correio Braziliense
postado em 13/07/2020 19:21
Antes do retorno dos alunos, professores serão testados para covid-19 Depois que o governador Ibaneis Rocha publicou em decreto a data para que as instituições de ensino voltem a funcionar no Distrito Federal, a Secretaria de Educação agora divulgou o cronograma de como será a retomada das atividades presenciais. As aulas serão retomadas em 31 de agosto.
 

Primeira fase será de testes 

Pelo decreto, escolas, universidades e demais instituições da rede pública de ensino podem reabrir em 3 de agosto. Na data, os professores começarão a ser testados para covid-19, o que deve seguir até 14 de agosto. 
 
Entre 17 e 28 de agosto, os servidores farão a ambientação presencial, com formação para protocolos de segurança. Quem se enquadrar no grupo de risco, como idosos e portadores de comorbidade, não retornará. O mesmo vale para quem apresentar sintomas de covid-19.
 
Professores que não retornare na data prevista às atividades presenciaisvão trabalhar em plataforma on-line ou por material impresso.
 

Retorno em etapas  

Depois desse período, terá início a volta dos estudantes, feita em etapas. Os primeiros a retornarem serão os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e da educação profissional, em 31 de agosto. Em 8 de setembro, é a vez dos estudantes de ensino médio, e, em 14 de setembro, alunos dos anos finais do ensino fundamental. Os dos anos iniciais retornam em 21 de setembro.
 
As últimas a voltaram para a sala de aula são as crianças da educação infantil, com data prevista para 28 de setembro, e da educação precoce e classes especiais, em 5 de outubro. Apenas os centros interescolares de língua (CIL) seguirão com atividades exclusivamente remotas.
 
Segundo o secretário de Educação, Leandro Cruz, todos os protocolos serão cumpridos para garantir a segurança de todos, de modo a “ter um retorno do processo educacional, mas de forma segura e absolutamente planejada”.
 

Sinpro-DF: alterações podem ser feitas

Para o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Samuel Fernandes as datas são passíveis de alterações. “Ninguém hoje pode prever quando esta pandemia passará ou quando começará a diminuir o número de casos de infectados e de mortos”, pondera.
 
“Se, nessas datas previstas apresentadas pela Secretaria de Educação, a pandemia não estiver controlada e as escolas não estiverem preparadas para esse retorno, tudo poderá ser alterado. A vida das pessoas deve estar em primeiro lugar.”

Adaptações

Pelo decreto do governo, as escolas deverão cumprir algumas normas, como proibir o uso de bebedouros; dispor carteiras, cadeiras e mesas a uma distância de 1,5 metro uma das outras; e suspender a utilização de catracas e pontos eletrônicos com biometria.
 
Para garantir o distanciamento entre os alunos, será feito um revezamento: metade dos estudantes de cada turma irá às escolas em uma semana, enquanto os demais farão atividades virtuais ou impressas. Na semana seguinte, invertem-se os grupos. O método deverá ser mantido até o fim do ano letivo, previsto para janeiro de 2021.
 
Nenhum aluno poderá ficar na escola por mais de um turno e todos deverão usar máscaras, lavar as mãos com frequência e manter todos os cuidados preconizados pelos órgãos de saúde.

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