O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, proferiu nesta segunda-feira, 7, a aula inaugural do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), inspirado no modelo dos institutos federais. Esta é a primeira de 23 unidades voltadas à formação profissional de jovens e à formação no ensino médio em tempo integral, a ser construídas naquele estado.
Segundo o governador do Maranhão, Flávio Dino, até o final de 2018 serão 23 Iema;s que funcionarão de maneira complementar à rede dos institutos federais. ;A partir das vocações de cada uma delas, estamos criando escolas de referência, a primeira é esta em São Luís;, disse Dino. ;Os Iema;s visam, de maneira geral, as cidades de porte médio, para criarmos a noção de rede, para fomentar as outras escolas para que em um tempo as escolas passem a ser de tempo integral;, explicou o governador.
De acordo com Mercadante, os institutos estaduais terão um papel importante para o desenvolvimento da educação no estado. ;Eu vejo esta escola como uma semente do que deve ser a educação do futuro para o ensino médio. Eu tenho certeza que se nós tivermos educação integral para os jovens, combinando a formação básica com ensino técnico e profissional, nós vamos formar um profissional mais completo e um cidadãos com mais valores;, disse o ministro.
Conif ; Mercadante também participou em São Luís da abertura da 61; Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Mais cedo, Mercadante visitou o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
No encontro com o Conif, o ministro mencionou a necessidade de garantir, junto ao Congresso Nacional, os recursos orçamentários para cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE). ;Não adianta estabelecer metas ambiciosas e não garantir o financiamento. O que entra para a educação é o que o Congresso aprova no orçamento. O Congresso precisa se debruçar sobre o financiamento da educação;, disse.
Para Mercadante o PNE estabelece prioridades para educação brasileira e o primeiro desafio é colocar 600 mil crianças na escola. ;Nossa prioridade é colocar todas as crianças de quatro e cinco anos na escola. Junto com esta meta está alfabetizar todas as crianças até os oito anos;, afirmou.
Para os institutos federais, o ministro destacou a importância de avançar na pesquisa. ;Temos que olhar com mais carinho para os parques tecnológicos dos institutos e a integração com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Com isso você consegue um novo marco da ciência e tecnologia; consegue fortalecer os pesquisadores dos institutos; e gera tecnologia e forma profissionais qualificados, que é um grande interesse estratégico;, concluiu.
Antes da reunião com o Conif, o ministro participou da cerimônia de posse do novo secretário estadual de Educação do Maranhão, Felipe Camarão.