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Apae-DF e UnB qualificam pessoas com deficiência há 10 anos

Iniciativa formou e inseriu mais de 50 profissionais no mercado de trabalho

postado em 26/10/2016 20:36
O Programa de Conservação de Bens Culturais, que qualifica pessoas com deficiência intelectual ou múltipla para atuar nas áreas da conservação de livros e documentos, completa 10 anos neste ano. O curso tem duração variável entre um e dois anos e ocorre sob a supervisão do laboratório de conservação e restauro da Biblioteca Central da Universidade (BCE), local em que são realizadas as atividades. A iniciativa é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que em 6 de outubro certificou mais uma turma de formandos, agora apta para ingresso no mercado de trabalho.

Na história do programa, sete equipes de prestação de serviços via inclusão foram formadas, e mais de 50 profissionais estão contratados pela Apae e atuam nas bibliotecas da Câmara dos Deputados, Senado Federal, Ministério das Relações Exteriores, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral e no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Crescimento

Com dois anos de história, em 2008, o programa foi ampliado para a Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal - COREG, onde os alunos se formam no curso de conservação curativa de acervos documentais, sob a supervisão do laboratório de conservação e restauro do órgão.

Em 2014, foi inaugurado o laboratório de Conservação de Bens Culturais na sede da Apae com o objetivo de ampliar as possibilidades de inclusão dos alunos no mercado de trabalho.

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