Ensino_EducacaoProfissional

Trabalho aprova acesso de adolescente abrigado a formação profissional

postado em 12/05/2017 18:41

Flavia Morais: é urgente adotar políticas públicas de amparo a esses jovensA Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que assegura matrícula em curso profissionalizante a adolescente residente em abrigo, seja público ou privado.

O texto também garante contratação preferencial desses adolescentes como aprendizes.O contrato de aprendizagem é destinado a pessoas entre 14 e 24 anos inscritas em programa específico. Estabelecimentos de qualquer natureza devem empregar aprendizes em número entre 5% a 15% dos trabalhadores totais do local.

A proposta inclui as mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente () e na Consolidação das Leis do Trabalho (). Pela proposta, os adolescentes que cumprem medida socioeducativa não terão mais vagas de aprendizes garantidas, como prevê a CLT.

O texto aprovado no colegiado é o substitutivo apresentado na Comissão de Educação ao Projeto de Lei , do deputado Lindomar Garçon (PRB-GO). O texto original fala em direito a estágio e não em contrato de aprendizagem. A relatora na comissão, deputada Flavia Morais (PDT-GO) defendeu a mudança em face da obrigatoriedade do contrato de aprendizagem para as empresas privadas, ao contrário do estágio, que não é obrigatório.

Também foi retirada do texto a divisão da responsabilidade pelo acesso entre orfanato e sistemas educacional e de formação profissional.

;É urgente adotar políticas públicas de amparo a esses jovens. O melhor caminho é uma educação profissional que possibilite o pleno desenvolvimento de suas potencialidades;, disse Morais.

O Brasil ocupa a nona posição com o maior número de órfãos no mundo, entre os países em desenvolvimento, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A Comissão de Educação aprovou o texto em agosto de 2013.

Agência Câmara

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação