Além de destinar 12,5% das 9,6 mil vagas anuais à estudantes que cursaram ensino médio em qualquer escola pública conforme consta na lei, a . Desde 2007, a universidade tem cotas para estes alunos por considerá-los menos favorecidos. Em 2013, as vagas chegariam a 25%.
;Todo mundo sabe que colégio federais como o Pedro 2;, militares, escolas técnicas e colégios de aplicação preparam tão bem quanto as escolas privadas. Que chance vão ter de entrar na universidade os alunos formados pelos estados e municípios com esse ensino básico que temos?;, questionou Salles. ;Essa lei provoca uma dificuldade para esses alunos;.
[SAIBAMAIS]O reitor Roberto Salles também criticou a complexidade da Lei de Cotas, que exigirá um cruzamento de dados para selecionar alunos com base na renda e na raça (pretos, pardos e indígenas). A meta é chegar a 50% de vagas para cotistas até agosto de 2016. ;É uma coisa sofisticada. Até eu, lendo a lei, tenho dúvidas. Estamos preocupados;, disse o reitor.
Para oferecer programas assistenciais que estimulem a permanência do aluno cotista na universidade, como bolsa de estudo, alimentação, transporte e aulas de reforço, Salles quer que seja triplicado o orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil. Para 2013, ele pede mais R$10 milhões, que se somarão ao orçamento de R$ 25 milhões da instituição.
Para os próximos anos, a UFF antecipou que criará uma segunda fase do vestibular. Hoje a seleção é feita pelo Sistema Único de Seleção (Sisu), com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio. ;Pensamos em uma prova dissertativa específica para cada área, até para ver o nivelamento dos estudante na nossa concepção. Mais para frente vamos detalhar;, explicou Salles.
Procurado, o Ministério da Educação não respondeu à Agência Brasil.