
Segundo os estudantes, a universidade não permite que sejam entregues alimentos e água a quem está no local. Além disso, quase todas as janelas estão fechadas, o que, de acordo com os manifestantes, dificulta a circulação de ar.
As mudanças foram anunciadas na semana passada e revoltaram os estudantes. A universitária de serviço social Ariele Castro reclama que a instituição escolheu um momento estratégico para dificultar a mobilização dos estudantes contra as medidas.
Cerca de 20 pessoas permanecem no interior do prédio da reitoria. Mais ou menos 50 estudantes estão do lado de fora, pressionando com buzinaço e palavras de ordem a reitoria para que as negociações comecem. "Eu vou ficar até a hora que for preciso. Não tenho condições de pagar a mensalidade do meu curso com o reajuste", garante a estudante de educação Física Pollyanna Bezerra, de 29 anos.
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Segundo ela, todo o time será prejudicado com o reajuste. "Vou passar a pagar R$1.200 de mensalidade. Não tenho condições", lamenta.
O movimento dos universitários da Católica têm apoio da União Nacional dos Estudantes, da Associação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, da Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal e dos centros comunitários da instituição.