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Faculdade do DF foi vítima de fraude no vestibular de medicina em 2007

Faciplac divulgou nota de esclarecimento em que repudia a atuação da quadrilha

postado em 13/12/2012 17:53
As Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (Faciplac) divulgaram, na tarde desta quinta-feira (13/12), nota de esclarecimento sobre a Operação Calouro. De acordo com o documento, a instituição tomou conhecimento das fraudes no vestibular de medicina há cinco anos. A segurança das provas era burlada por uma das quadrilhas que atuavam em todo o território nacional. Muitos dos integrantes dessas organizações foram presos na operação, deflagrada na última quarta-feira (13).

Na nota, a Faciplac reforça que foi vítima da organização criminosa. A faculdade chegou a solicitar reforço da Polícia Federal durante a aplicação das provas do 2; vestibular de 2007. Na ocasião, uma aluna foi retirada de sala de aula por suspeita de envolvimento com a fraude.

Nos anos seguintes, a instituição continuou adotando medidas de segurança reforçadas, como a coleta de assinatura e impressão digital dos candidatos e passou a adotar também procedimentos periciais. Depois de tomadas todas as medidas preventivas, alguns alunos foram desligados e os processos administrativos encaminhados à PF e ao Ministério da Educação.

[SAIBAMAIS]Operação nacional
Até o momento 51 dos 70 mandados de prisão expedidos pela Justiça de Vitória (ES) foram cumpridos. A Polícia Federal deve divulgar balanço do segundo dia da operação até o fim da tarde desta quinta-feira. No Distrito Federal, quatro dos cinco mandados de prisão expedidos já foram cumpridos. Os criminosos chegavam a cobrar R$ 80 mil por gabarito.

Leia a íntegra da nota:

;NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE

Em virtude de notícias veiculadas nesta quarta-feira (12), as Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central ; FACIPLAC vêm manifestar seu repúdio aos atos praticados por essas organizações criminosas que burlaram vestibulares de diversas Instituições de Ensino Superior no país, trazendo a público o fato de que também foi vitimada por tais quadrilhas, motivo pelo qual passou a adotar absolutamente todas as medidas cabíveis para prevenir e combater atos criminosos dessa natureza, os quais prejudicam os alunos, as Instituições de Ensino Superior e própria sociedade.

Esclareça-se que há mais de cinco anos, a FACIPLAC tomou conhecimento da existência de uma quadrilha especializada na fraude de processos seletivos para os cursos de medicina, oportunidade em que solicitou reforço da Polícia Federal na realização do vestibular 2007/2, ocasião em que uma aluna fora retirada de sala de aula por suspeita de envolvimento com a fraude.

Nos anos subsequentes, além da prevenção de fraudes por meio da coleta de assinatura e impressão digital feitas no processo seletivo para confronto com os documentos entregues pelos vestibulandos aprovados, por sugestão da própria Polícia Federal, a FACIPLAC passou a adotar procedimentos periciais para evitar a existência de fraude nos processos seletivos, resguardando a instituição contra as tentativas de fraude.

Em virtude dos procedimentos adotados pela FACIPLAC, alguns alunos foram desligados da instituição e os respectivos processos administrativos foram encaminhados à Polícia Federal e ao Ministério da Educação, oportunidade em que os inquéritos abertos certamente subsidiaram a operação (Operação Calouro) que desencadeou as prisões veiculadas na mídia.

Sendo o que cumpria esclarecer, as Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC), reitera sua obstinação com a garantia da lisura do seu processo seletivo, utilizando-se de todos os meios disponíveis para coibir fraudes, assumindo aqui um compromisso público de continuar colaborando com as autoridades competentes para que vestibulandos e a própria sociedade não sofram os prejuízos por serem vítimas dessas verdadeiras organizações criminosas.


Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (FACIPLAC)
Prof. Apparecido dos Santos;

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